Você percebeu que o EAD no Brasil cresceu muito nos últimos anos? Pois é, desde 2017, quando o governo Michel Temer flexibilizou as regras de oferta de cursos superiores a distância¹, as faculdades começaram a investir mais na abertura de novas graduações e pós-graduações online, atraindo milhões de alunos.
Porém, mesmo que os cursos EAD já tenham caído no gosto dos estudantes, por todos os seus benefícios e facilidades, ainda há muitas dúvidas e curiosidades sobre essa metodologia que vem transformando a educação profissional. Vamos bater um papo sobre o assunto? Fique conosco na leitura deste artigo!
Como está o EAD no Brasil hoje?
O último Censo da Educação Superior², realizado antes da Pandemia, demonstra o quanto o futuro do EAD no Brasil é promissor. Para você ter uma ideia, dos mais de 3,7 milhões de estudantes que entraram na faculdade em 2020, mais de 2 milhões (53,4%) escolheram cursos EAD, contra 1,7 milhão (46,6%) que se matricularam em graduações presenciais. Sim, a modalidade EAD deu uma virada no jogo!
Mas quando a gente olha para o período histórico, dá para perceber que o ensino a distância teve um verdadeiro boom. Em 2010, o percentual de alunos que frequentava graduações online era de apenas 17,4%.
Dez anos depois, o número de matrículas cresceu nada menos que 428,2%. Enquanto isso, nos cursos presenciais, houve um recuo de 13,9%. Além disso, em apenas 1 ano, entre 2019 e 2020, a oferta de vagas aumentou nada menos que 30%.
Além da graduação, também devemos mencionar um ganho enorme para a pós-graduação. Os cursos de pós lato sensu (especialização, MBA etc.) já podiam ser ministrados online desde os “primórdios” do EAD. Mas, em 2019, o MEC (Ministério da Educação) também autorizou a oferta online de pós-graduações stricto sensu (mestrado e doutorado).³
Qual é a perspectiva do cenário atual em relação a essa modalidade?
Como deu para perceber por esses números oficiais, a tendência do EAD no Brasil é de pleno crescimento. Agora vamos mostrar alguns motivos para esse crescimento.
Transformação Digital
Estamos na era digital, e a tecnologia mudou a maneira como as pessoas se relacionam com suas atividades do dia a dia, incluindo a educação. Tendo em vista que mais de 152 milhões de pessoas no país têm acesso à internet, hoje ficou muito mais fácil para alguém conseguir se inscrever em um curso a distância, superior ou livre.
Valor das Mensalidades
As mensalidades de uma faculdade presencial podem ser muito caras para boa parte da população, mas uma das principais vantagens do EAD no Brasil é que os cursos superiores são bem mais baratos quando ofertados nas modalidades semipresencial ou 100% online.
Modelo Inclusivo
Você sabia que ainda hoje somente 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos4 estão fazendo uma faculdade? Pois bem, inúmeras razões levam a essa dificuldade, por exemplo, precisar trabalhar, falta de dinheiro para arcar com os gastos de uma faculdade e até dificuldade de passar em um curso presencial.
Então, os cursos a distância se tornaram uma saída para que mais jovens e adultos sem curso superior conquistem seu diploma de graduação, o que tem motivado cada vez mais pessoas a começarem a estudar.
Investimento das Faculdades
Com o aumento da oferta de cursos EAD em muitas instituições, a competição por conseguir mais alunos também aumentou. Isso faz as faculdades se empenharem em oferecer plataformas e metodologias de ensino cada vez mais modernas para entregar o melhor ensino.
Quem sai ganhando são os estudantes — que estão se matriculando em cursos EAD que nada devem aos presenciais em qualidade.
Quebra de Preconceito do Mercado
Se antes havia alguma chance de o mercado não reconhecer profissionais que tivessem feito cursos a distância, hoje esse problema não existe mais. Como as faculdades EAD são reconhecidas pelo MEC, e os cursos, constantemente avaliados, as empresas aceitam os currículos e diplomas sem problemas, tal qual o fazem nos cursos presenciais.
Quais os impactos da educação a distância no Brasil?
Tantas mudanças na forma de as pessoas e instituições verem o EAD no Brasil tornaram essa modalidade de ensino popular e, claro, trouxeram muitos impactos positivos na educação superior do país. Mostramos aqui alguns dos mais significativos.
Mais acesso ao ensino superior
Além de trazer uma nova metodologia de ensino, o EAD descentralizou a sala de aula. Isso significa que os alunos podem estudar em qualquer lugar, desde que tenham uma conexão com a internet. Logo, pessoas que vivem nos locais mais remotos tiveram acesso ao ensino superior.
Ainda, como os cursos EAD acontecem parcial ou totalmente online, não é preciso se deslocar até a faculdade com tanta frequência como no presencial.
Surgimento de novas opções de cursos
Como os custos de abertura de um curso EAD são muito menores, comparados aos presenciais, fica muito mais fácil criar cursos. Isso é ótimo do ponto de vista de suprir lacunas do mercado. Por exemplo, no EAD fazem sucesso os cursos Tecnólogos, que abordam áreas muito procuradas pelas empresas atuais.
Além disso, cursos livres, de extensão e técnicos também ganharam força, aumentando a capacitação de profissionais para o mercado.
Modelo de ensino conectado com a realidade da geração Z
A geração Z é a atual geração de alunos que está no ensino superior. Esses jovens, nascidos a partir de 1995, estão bastante acostumados com o uso da internet. Por esse motivo, desejam ter fácil acesso à informação e praticidade no dia a dia.
Também, é uma geração hiperconectada, que usa smartphones, tablets e PCs o dia todo. Então, plataformas digitais, redes sociais, jogos, ferramentas de busca, aplicativos para estudar e trocar mensagens, entre outros, são algo comum. Tudo isso facilita o desempenho no curso.
Ensino mais personalizado
O ensino EAD permite que o curso seja mais personalizado e o aluno consiga ter muito mais autonomia para estudar. Isso significa administrar horários, construir a rotina de estudos e conferir o desempenho passo a passo. Isso também vale para os tutores e a coordenação do curso, que podem acompanhar de perto os alunos e ajudar quem mais precisa de auxílio.
Quais são os maiores desafios da educação a distância no Brasil?
Claro que o EAD no Brasil ainda passa por alguns desafios para o oferecimento de um ensino de mais qualidade. Veja!
Mudança de mentalidade
Às vezes, é difícil engajar os estudantes que não estão habituados à autonomia exigida para a faculdade EAD. Essa mudança de mentalidade resulta da cultura de aprendizagem passiva imposta pelo ensino tradicional.
O acesso a dispositivos digitais ainda é muito desigual no país. Nem todo mundo tem acesso aos mais modernos recursos, o que pode ser uma barreira para os estudantes com maiores limitações.
Falta de investimento em pesquisas
Especialistas apontam que faltam investimentos em pesquisas sobre EAD no Brasil. Por isso, ainda é um desafio desenhar a melhor modelagem de ensino, especialmente nas instituições públicas.
Desconfiança quanto à qualidade dos cursos
Ao mesmo tempo que explodiu a quantidade de cursos EAD no país, também há desconfiança sobre a qualidade. Por isso, você precisa tomar cuidado ao escolher para optar pela instituição mais bem-avaliada e com excelente reputação no mercado.
Acredite no EAD! Estude na Unopar
A Unopar é a maior universidade EAD do Brasil, com mais de 90 cursos e 420 mil alunos espalhados pelo Brasil. Uma instituição tão robusta só pode oferecer o melhor ensino ― e com o suporte de gente de verdade! Alguns de seus principais diferenciais são:
- moderna sala de aula virtual;
- apoio de professores especialistas do mercado;
- serviços de orientação de carreira;
- acesso ao Canal Conecta, maior portal de vagas vinculado a uma instituição de ensino;
- atividades complementares para desenvolvimento de carreira;
- e muito mais!
Faça uma graduação EAD na Unopar!
Bem, agora você conhece um panorama sobre o EAD no Brasil e percebeu como essa modalidade de ensino está transformando para melhor a vida de tantas pessoas, possibilitando ter um primeiro diploma de graduação ou aprofundar a carreira.
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Fontes:
1. Governo federal flexibiliza regras e amplia ensino a distância na educação básica.
2. Censo da Educação Superior 2020.
3. CAPES autoriza programas de mestrado e doutorado a distância.
4. Apenas 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados no ensino superior.
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