Gestão da Segurança Privada: Tudo sobre o curso

O curso superior de Gestão da Segurança Privada oferece uma variedade de oportunidades profissionais na economia atual. 

Cada vez mais, tanto pessoas físicas quanto jurídicas buscam proteção ao seu patrimônio e sua individualidade. Por isso, a formação de profissionais preparados para lidar com ameaças à segurança de forma proativa é cada vez mais importante.

Também, é claro, o contexto social atual envolve cada vez mais tecnologias e formas de comunicação. Sendo assim, a segurança privada deve ter um olhar atento para as ameaças digitais e formas de utilizar esses canais em prol da proteção.

É uma carreira em ascensão, com trajetórias potenciais variadas, como trabalhar em empresas de segurança, fazer parte de equipes internas de grandes organizações, atuar em eventos ou até mesmo com pessoas de alta exposição em escolta armada. 

Para isso, o futuro profissional precisa de um currículo amplo, que inclua múltiplas vertentes da prevenção de riscos e o capacite para trabalhar em cargos de coordenação. Assim, o curso tecnólogo em Gestão da Segurança Privada pode ser o início de uma carreira duradoura.

Quer saber se esse curso superior combina com você? Continue a leitura para entender melhor o que você vai aprender, a grade curricular, os requisitos e o perfil de aluno ideal!

Como é cursar Gestão da Segurança Privada?

O objetivo pedagógico do curso de tecnólogo em Gestão da Segurança Privada é oferecer uma formação que prepare o egresso para atuar de forma estratégica e técnica na área de segurança do setor privado.

Ou seja, envolve tanto disciplinas teóricas quanto práticas que integram conhecimentos de todas as etapas da segurança, como prevenção, mitigação de riscos, controle de ameaças, gestão de crises e planos de contingência.

O gerenciamento de segurança é a base dessa formação. Os alunos aprendem a criar estratégias para proteger pessoas, patrimônio e informações sensíveis. Para isso, utilizam conhecimentos como métricas na análise de riscos, o planejamento estratégico e a gestão eficiente de recursos. 

Por exemplo, os docentes explicam formas de identificar pontos vulneráveis que possam se tornar ameaças à segurança de uma organização. 

Além disso, entre as habilidades desenvolvidas durante o curso estão a capacidade de liderar equipes, utilizar recursos financeiros e tecnológicos de forma consciente e manter a integridade operacional frente a desafios diários.

Para ter a capacidade de controlar ameaças, os alunos estudam os principais riscos internos e externos, como furtos, fraudes e ataques cibernéticos. Durante o curso, aprendem a realizar investigações e a monitorar padrões que possam sinalizar potenciais ameaças. Ou seja, antecipar e mitigar riscos antes que se tornem problemas mais graves.

Os sistemas de vigilância são discutidos durante a formação em Gestão da Segurança Privada. Os alunos aprendem sobre câmeras de circuito fechado (CFTV), sensores de movimento e drones, entre outros recursos. Desenvolvem a capacidade de análise de dados e imagens capturadas por esses sistemas para a tomada de decisões relevantes. 

Também é essencial que os alunos conheçam os aspectos legais do uso dessas ferramentas, garantindo que sua aplicação esteja em conformidade com as exigências judiciais, para que possam ser usadas em processos legais se necessário.

A auditoria de segurança é outro tema essencial. Durante o curso, os alunos aprendem como inspecionar instalações e sistemas, verificando sua conformidade com os padrões estabelecidos pelo setor. Os relatórios técnicos, que detalham falhas e vulnerabilidades e trazem propostas de melhorias, também fazem parte do currículo.

Com o avanço da tecnologia, a segurança eletrônica ganha destaque no curso e no mercado. Os alunos conhecem durante as aulas as novas soluções tecnológicas, como alarmes, controle de acesso por biometria e sistemas automatizados de movimento.

Outro ponto fundamental abordado no curso é a criação de planos de contingência. É essencial para a carreira futura que o aluno aprenda a desenvolver estratégias de resposta para situações de crise, como invasões, roubos, falhas técnicas e desastres naturais. 

Isso envolve também a criação de protocolos de comunicação, garantindo que informações importantes sejam disseminadas pelos canais corretos durante emergências.

Na área de segurança corporativa, os alunos se preparam para proteger empresas contra ameaças físicas e digitais. Isso inclui desde a proteção de informações sensíveis até o gerenciamento de acessos físicos a áreas restritas.Em determinados casos, essa área de atuação envolve a segurança de executivos de alto escalão, que podem ser pontos vulneráveis de operações empresariais.

O patrulhamento e o monitoramento são atividades operacionais comuns da segurança privada, que exigem eficiência e atenção. Durante o curso, os alunos aprendem os aspectos fundamentais desse trabalho, para que possam incorporá-los em seus planos estratégicos. A formação também inclui técnicas para observação e documentação de comportamentos suspeitos, contribuindo para a prevenção de incidentes.

A segurança perimetral é outro tópico que deve fazer parte do repertório de gestores de segurança privada. Os alunos aprendem como planejar e implementar medidas de proteção para áreas externas, como cercas, muros e portões, além de como utilizar tecnologias como sensores de movimento e sistemas de vigilância para monitorar perímetros de forma eficiente. 

Além das funções práticas, o curso oferece formação em consultoria em segurança. Os alunos aprendem a realizar diagnósticos detalhados, identificando vulnerabilidades e propondo soluções personalizadas para clientes. Essa abordagem preventiva é uma área em crescimento, cada vez mais interessante para empresas em diferentes segmentos, que optam por fazer parcerias com especialistas para minimizar os riscos.

Os protocolos de segurança em ambientes críticos, como hospitais, aeroportos e data centers, também são abordados no curso. As situações de alta complexidade, como gerenciamento de multidões e proteção de dados digitais trazem ainda mais desafios para operações de segurança e exigem um olhar treinado. Por isso, os alunos são ensinados a desenvolver planos que incorporam proteção mesmo durante operações de alto volume de pessoas e informações.

O curso aborda também o desenvolvimento de planos de evacuação e resposta rápida. Ou seja, rotas de fuga seguras, adaptadas às especificidades de cada organização e espaço disponível. Os alunos também aprendem estratégias de treinamento e preparo de colaboradores e equipes em situações de emergência. Essa habilidade é indispensável para proteger pessoas e minimizar danos em edifícios, eventos de grande porte e áreas industriais.

A gestão de equipes de segurança é uma habilidade indispensável para futuros coordenadores e diretores. O curso de Gestão da Segurança Privada prepara os alunos para recrutar, treinar e liderar equipes, garantindo que todos os membros estejam bem preparados para o papel e setor em que estão inseridos. Levando em conta a importância da integração de equipes para a realização de um trabalho em segurança conjunto, também são abordadas técnicas de gestão de conflitos, para solucionar problemas internos que possam comprometer a eficácia do trabalho mesmo em situações de alta pressão.

O tecnólogo em Gestão da Segurança Privada, portanto, é um curso diferenciado. Ele combina aspectos técnicos, estratégicos e práticos na formação de profissionais rápidos e efetivos. Ao concluir o curso, os alunos estão aptos a enfrentar os desafios da área, utilizando tecnologias avançadas e metodologias inovadoras. 

A combinação de habilidades desenvolvidas torna esses profissionais de segurança privada figuras essenciais para empresas e organizações que buscam proteger seus bens e garantir um ambiente seguro para todos.

Quais os tipos de graduação em Gestão da Segurança Privada?

Estudar Gestão da Segurança Privada é uma opção interessante para futuros profissionais que gostam de temas como coordenação de equipes, tecnologia e análise de riscos. Antes de se inscrever no curso, porém, é essencial entender como ele funciona.

Bacharelado

Os cursos de bacharelado são um equilíbrio de disciplinas fundamentais e especializadas. Nessa modalidade, com duração média de quatro ou cinco anos, o aluno começa a graduação com uma introdução aos temas estudados.

É uma opção interessante para áreas de estudo multidisciplinares,já que envolvem disciplinas teóricas e práticas em sua grade. O bacharelado também prepara o aluno para o ambiente acadêmico, o que é importante para quem tem como objetivo se aprofundar com um Mestrado ou Doutorado.

No caso de Gestão da Segurança Privada, o bacharelado não é uma opção compatível, já que essa área exige mais atenção às disciplinas específicas da atuação mercadológica. 

Licenciatura

A licenciatura, por outro lado, é o curso superior que prepara o aluno para atuar na rede básica de ensino. Ou seja, aqui, os futuros docentes estudam, além de uma disciplina, áreas como Pedagogia e Didática.

Não está alinhada aos estudos de segurança.

Tecnólogo

A graduação na modalidade tecnólogo é uma graduação de menor duração, de dois ou três anos, com carga horária reduzida e menor quantidade de disciplinas. Ao contrário do bacharelado, ela envolve aulas teóricas e práticas ligadas diretamente ao tema do curso. 

No caso do Tecnólogo em Gestão da Segurança Privada, os alunos entram em contato desde a primeira aula com temas específicos que surgirão em sua carreira.  

Ou seja, para começar uma carreira nesse setor, a opção de graduação tecnológica é o melhor caminho. Por ter um carga horária menor, também permite que o aluno se insira mais rapidamente no mercado, o que atrai também profissionais da área de segurança em busca de cargos de gestão.

É bom estudar Gestão da Segurança Privada?

Sim, estudar Gestão da Segurança Privada é vantajoso para alunos interessados no tema. Apesar de não ser um pré-requisito para atuar em cargos de vigilância ou rondas para iniciantes, é uma forma de ampliar o currículo e garantir mais oportunidades em cargos de direção, planejamento estratégico e até mesmo auditoria e consultoria.

A faculdade de Gestão da Segurança Privada é aprovada pelo MEC?

Antes de começar um curso de graduação de Gestão da Segurança Privada, é fundamental saber se ele é regulamentado conforme as disposições do Ministério da Educação.

Para saber mais sobre quais IES oferecem essa formação e sua legitimidade, basta acessar o portal eMEC e pesquisar o curso desejado. A ferramenta oferece uma lista de instituições e cursos disponíveis com as palavras-chave, exibindo também o conceito do curso frente aos critérios do órgão, número de vagas, modalidades de estudo disponíveis e outros dados relevantes.

Nesse espaço, o aluno também pode consultar quaisquer sanções em vigor, para evitar iniciar um curso sem a regulamentação necessária.

Tem certificações para atuar em Gestão da Segurança Privada?

Apesar de um curso superior tecnólogo em Gestão da Segurança Privada ser um ótimo ponto de partida para iniciar sua carreira na área, é importante frisar que esse segmento está sempre em transformação. 

Sendo assim, o profissional deve se manter atualizado com as demandas contemporâneas de seus clientes e do mercado em geral.

Existem algumas certificações que permitem comprovar a atualização de gestores de segurança e unificar os conhecimentos necessários conforme critérios locais e mundiais. A Corporación Euro-Americana de Seguridad (CEAS), por exemplo, oferece cursos e certificados para seus associados em diferentes segmentos de segurança, como crimes cibernéticos e gestão de risco.

Já a ISO 18788 é uma norma internacional que guia operações de segurança privada, sejam elas aplicadas pelas organizações e seus colaboradores ou por empresas terceirizadas. É essencial que todos os profissionais tenham domínio das técnicas e boas práticas sinalizadas na norma global.

A nível regional, a Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG) oferece a certificação Administrador de Segurança Empresarial para profissionais que desejam atuar nesse setor.

Como estudar Gestão da Segurança Privada?

O aluno interessado nos estudos de Gestão da Segurança Privada deve ter em mente, também, as modalidades de estudo disponíveis em cada IES.

Existe Gestão da Segurança Privada presencial?

Sim, algumas IES oferecem a graduação em Gestão da Segurança Privada na modalidade presencial. Nesse caso, o aluno tem acesso à infraestrutura física da instituição, além de um momento dedicado às discussões com docentes e colegas.

Por outro lado, os cursos presenciais são pouco acessíveis para alunos que trabalham em período integral, já que os horários não têm flexibilidade e as aulas exigem deslocamento.

Posso estudar Gestão da Segurança Privada semipresencial?

Levando em conta o interesse crescente na área, as IES também oferecem o curso de Gestão da Segurança Privada semipresencial. Aqui, as aulas acontecem de forma remota, com encontros periódicos presenciais.

Por serem menos frequentes, esses encontros podem ser uma boa oportunidade de troca de conhecimento sem prejudicar a rotina profissional dos alunos, além de facilitar atividades práticas e multidisciplinares.

Dá para fazer Gestão da Segurança Privada EAD?

O curso EAD de Gestão da Segurança Privada é uma ótima opção para alunos que moram longe de centros educacionais ou têm pouco tempo livre. Nessa modalidade, as aulas são ministradas por meio de uma plataforma virtual, onde o aluno também tem acesso a recursos como atividades interativas, fóruns de discussão e biblioteca virtual para acompanhar as demandas do curso.

Quanto tempo dura o curso de Gestão da Segurança Privada?

O curso de Gestão de Segurança Privada dura quatro semestres e inclui, além de disciplinas obrigatórias, 100 horas de atividades complementares para a conclusão do curso. Aqui, os alunos podem participar de cursos livres, palestras, workshops e eventos que complementam sua formação.

Grade curricular de Gestão da Segurança Privada

1º semestre

• Projeto Integrado I
• Modelos de Gestão
• Gestão de Projetos
• Legislação Empresarial Aplicada
• Optativa I

2º semestre

• Fundamentos de Investigação e Criminalística
• Matemática Financeira
• Optativa II
• Métodos Quantitativos
• Projeto Integrado II

3º semestre

• Legislação, Segurança e Medicina do Trabalho
• Planejamento Estratégico em Segurança
• Comunicação e Gestão de Crise
• Gestão de Pessoas
• Comportamento Organizacional e Negociação
• Projeto de Extensão I
• Optativa III

4º semestre

• Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros
• Análise e Gerenciamento de Risco
• Segurança Bancária e Transporte de Valores
• Sociedade Brasileira e Cidadania
• Projeto de Extensão II
• Métodos de Prevenção e Combate a Sinistro
• Optativa IV

O que são optativas e projetos de extensão?

Além das disciplinas-chave de Gestão da Segurança Privada, o curso inclui quatro aulas optativas e duas aulas dedicadas a projetos de extensão. 

É importante saber que as optativas são aulas que o aluno pode selecionar de acordo com seus interesses (e a disponibilidade da IES) para complementar as aulas obrigatórias. No caso de Gestão da Segurança Privada, por exemplo, é interessante buscar optativas no curso de Cibersegurança.

Já os projetos de extensão são atividades que buscam difundir o conteúdo da IES para o público externo. Empresas juniores, por exemplo, são uma boa opção para quem busca uma extensão preparatória para o mercado. Outros alunos optam por organizar eventos e levar conhecimento por meio de palestras e workshops temáticos fora da IES.

Quais são as áreas da Gestão da Segurança Privada?

Trabalhar com segurança privada, principalmente em cargos de coordenação e gestão, permite que o profissional tenha uma carreira produtiva. O mercado tem oportunidades em diferentes setores, como:

Segurança patrimonial

Muitas empresas e organizações contratam profissionais de segurança para criar planos estratégicos que trazem mais proteção aos seus recursos. Isso envolve a gestão de sistemas de segurança, monitoramento de ambientes e coordenação de vigilantes, por exemplo.

Também existem empresas de segurança residencial, que se especializam em segurança patrimonial para pessoas físicas. Aqui, o gestor pode treinar outrossim profissionais para identificar ameaças e relatar pontos de vulnerabilidade para os clientes.

Segurança pessoal

A segurança pessoal é a segurança de pessoas com alto risco de serem alvos de crimes como roubos, sequestros e extorsões. Executivos, pessoas de alta renda, celebridades e outrossim exigem escolta armada para realização de suas atividades diárias.

Aqui, o profissional se destaca ao dominar conceitos como prevenção de ameaças, investigação de ambientes, monitoramento de padrões suspeitos e boa comunicação. Também é essencial ter discrição e saber trabalhar em equipe, já que fará parte de um grupo de profissionais ligados ao escoltado.

Eventos e locais de alta circulação

A segurança especializada é fundamental em eventos esportivos, culturais e locais de alta circulação de pessoas. Sendo assim, essa área exige gestores de segurança que se interessem por pontos como registro de informações, monitoramento, planos de contingência e gestão de crise.

Por envolver equipes maiores e coordenação com outros setores operacionais, essa área é também exige alto domínio de comunicação interpessoal e habilidade de lidar com pressão.

Gestão e análise de riscos em segurança privada

Os auditores são profissionais fundamentais para a proteção de pessoas, empresas e instituições privadas. Essa área é responsável por fiscalizar e criar relatórios sobre sistemas de segurança existentes, além de oferecer opções de melhoria.

Para se destacar nessa área, é essencial se manter atualizado no mercado, ter um olhar crítico e cuidadoso.

Tecnologia e segurança

A gestão de segurança privada na era digital exige um profissional qualificado. Aqui, as ameaças cibernéticas, como phishing, hackers, acesso a servidores, vazamento de dados pessoais e ferramentas em nuvem fazem parte da rotina.

Paralelamente, o profissional deve ter conhecimentos sobre quais ferramentas e recursos digitais podem ser utilizados para melhorar os protocolos de segurança, como logins biométricos, monitoramento remoto e criptografia.

Como é o mercado de Gestão da Segurança Privada?

O mercado de segurança privada está em crescimento. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, houve aumento de 9,3% nas contratações em 2024 nos cargos de segurança e monitoramento. 

Uma das vantagens desse setor é que ele apresenta uma atuação variada, o que permite que os profissionais busquem cargos que se alinhem com seu perfil. É importante considerar que, com os riscos associados ao trabalho, esses setores focam em especialistas acima de generalistas.

Empresas privadas

As empresas privadas, tanto de pequeno quanto grande porte, podem exigir gestores de segurança para coordenar esforços de proteção aos seus bens e pessoas vinculadas à empresa.

Ou seja, o profissional fica responsável por organizar esforços de segurança perimetral, controle de acesso, gestão de recursos e planejamento de estratégias como rondas e implantação de câmeras.

Além disso, as empresas podem contratar pessoas para proteger seus executivos em caso de deslocamento, frotas, monitoramento de risco em dispositivos da empresa e muito mais.

Seguradoras 

Outro setor que contrata especialistas em segurança privada é o de seguros. As seguradoras buscam profissionais que saibam analisar e relatar riscos para oferecer as mudanças necessárias aos seus clientes, com objetivo de oferecer apólices mais realistas e minimizar as chances de sinistros.

Outro ponto importante é que, após a ocorrência de crimes ou perdas, o seguro pode exigir investigações privadas, que ficam a cargo de gestores de segurança.

Bancos e instituições financeiras

Os bancos e instituições financeiras são um setor que, historicamente, exige a contratação de equipes de segurança. Com isso, é necessário ter gestores qualificados para estabelecer protocolos essenciais nessas operações.

Além de analisar a vulnerabilidade dos sistemas existentes e implementar estratégias avançadas de segurança, como softwares de monitoramento, o especialista de segurança bancária pode atuar na proteção de infraestrutura crítica, como acesso a cofres, dispositivos ligados aos servidores e controle de pessoal autorizado. O transporte de bens, por exemplo, em carros-forte, exige esforços em equipe.

Aeroportos

Aeroportos são áreas de alto volume de circulação, o que gera mais ameaças à segurança. Por isso, os profissionais de gestão de segurança privada nesse setor devem focar em pontos como estratégias de monitoramento, canais seguros de comunicação entre equipes e gestão de riscos.

Além disso, devem ter um bom planejamento de emergência, para mitigar os efeitos de potenciais ameaças.

Setor de eventos e entretenimento

Nos eventos culturais e esportivos, por exemplo, a presença de profissionais de segurança é fundamental. Assim, o coordenador tem como obrigações o estabelecimentos e protocolos de fiscalização e monitoramento, além de métodos de controle de acesso ao espaço.

Condomínios e centros comerciais

Grande parte dos condomínios residenciais e centros comerciais se destacam pela busca por segurança. Para que ela seja efetiva, é necessário que o gestor tenha em mente uma política de controle de acesso adequada, que leva em consideração fatores de risco como localização e volume de pessoas, além de utilizar ferramentas de segurança eletrônicas, como fechaduras e câmeras.

Consultorias de segurança

Por fim, as empresas de consultoria fazem serviços de auditoria e análise de riscos para outras organizações. O gestor de segurança privada que prefere trabalhar em projetos e otimizar sistemas existentes pode optar por um cargo nesse setor, que valoriza a eficiência na gestão de pessoas e recursos, além de profissionais que se mantém atualizados com a inovação do mercado de segurança.

Qual o perfil do aluno de Gestão da Segurança Privada?

O aluno do curso de Gestão da Segurança Privada deve, acima de tudo, ter um perfil de liderança e inovação. É uma área em constante crescimento e desenvolvimento, que se encaixa com profissionais que gostam de solucionar problemas de forma criativa e inovadora.

Além de habilidades técnicas e conhecimento das disciplinas relacionadas à segurança em si, o curso tem como objetivo desenvolver habilidades pessoais como comunicação, pensamento crítico, atenção aos detalhes e organização.

Quanto custa estudar Gestão da Segurança Privada?

O valor das mensalidades do curso de Gestão da Segurança Privada varia de acordo com a instituição escolhida. Por ser oferecido, primariamente, como tecnólogo, o investimento é mais baixo e a inserção no mercado é mais rápida.

Existe bolsa de estudos para Gestão da Segurança Privada?

Sim, as instituições de ensino oferecem bolsas de estudo para graduação em Gestão da Segurança Privada. No caso da Unopar, por exemplo, o aluno tem acesso à bolsa ENEM que oferece descontos de até 100% conforme o desempenho na prova.

Posso tentar financiamento para estudar Gestão da Segurança Privada?

Caso o aluno opte por cursar a graduação em uma IES privada para iniciar seus estudos em segurança privada, é possível buscar formas de financiamento estudantil. O FIES, programa federal, traz opções exclusivas para alunos de baixa renda.

Também existem outras opções, como financiamento estudantil com taxas reduzidas em bancos e planos de pagamento exclusivos diretamente na instituição escolhida.

Faculdade Pública ou Privada é melhor para Gestão da Segurança Privada?

Atualmente, há mais opções de curso de Gestão da Segurança Privada em IES privadas. Nas IES públicas, a formação está presente apenas na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e na Universidade Municipal de São Caetano no Sul (USCS) .

Como começar a estudar Gestão da Segurança Privada?

Para começar os estudos na área, o primeiro passo é pesquisar as universidades de interesse para analisar as opções de entrada disponíveis.

ENEM

Em alguns casos, as faculdades optam por utilizar o ENEM como forma de inscrição no curso superior. Os alunos acessam um portal dedicado e inserem seu relatório de desempenho na prova.

A partir daí, as notas são classificadas e ponderadas de acordo com os critérios de cada curso, incluindo políticas afirmativas. As vagas são distribuídas em seguida e os alunos podem realizar a matrícula.

Essa modalidade facilita o acesso ao ensino superior, já que não exige a realização de provas adicionais.

Vestibular para Gestão da Segurança Privada

Há IES que realizam provas vestibulares próprias para os cursos superiores. Nesse caso, é essencial ler com cuidado os editais, para estudar as disciplinas exigidas e entender como a prova funciona, se é de uma fase ou dias, se conta com redação, etc.

O que preciso para me formar em Gestão da Segurança Privada?

Gestão da Segurança Privada tem estágio obrigatório?

Não, o estágio não é obrigatório no curso de Gestão da Segurança Privada.

E o Enade?

O Enade faz parte dos critérios de avaliação do MEC. Caso o curso de Gestão da Segurança Privada seja convocado, todos os alunos concluintes devem realizar a prova obrigatoriamente.

Tem TCC no curso de Gestão da Segurança Privada?

Não, o tecnólogo de Gestão da Segurança Privada não tem TCC.

O curso de Gestão da Segurança Privada vale a pena?

Uma graduação em Gestão da Segurança Privada não é a única forma de se inserir no mercado, mas faz toda a diferença em um currículo de destaque. Ela conta com um preparo multidisciplinar e atualizado, que destaca o perfil profissional para empregadores.

Salários de formados em Gestão da Segurança Privada

Segundo o portal salario.com.br, a média salarial de um profissional formado em Gestão da Segurança Privada é de R$8000. Os segmentos que mais contratam esses especialistas são empresas de segurança, condomínios, comércio e transporte.

Como se especializar na Gestão da Segurança Privada?

Após a conclusão do curso de graduação, é importante que o profissional se mantenha atualizado com o mercado. Por isso, existem diferentes opções de estudos continuados.

Cursos livres

Os cursos livres trazem um panorama geral e curto sobre uma temática vinculada ao trabalho do profissional. Eles ajudam a manter o repertório em dia e trazer inovação em sua atuação. Um exemplo para quem atua em gestão da segurança privada é o curso de Segurança da Informação, que pode ajudar na proteção de bens digitais das organizações.

Pós-graduação

Já a pós-graduação é uma modalidade de estudos mais longa, que permite o aprofundamento dos conteúdos. Muito buscada por profissionais em meio de carreira, podem fazer toda a diferença na busca por cargos de destaque e alta remuneração. 

O egresso do curso superior de Gestão da Segurança Privada pode escolher, por exemplo, a pós-graduação em Segurança Cibernética e Defesa Contra Ameaças. 

Veja também: conheça como é o curso de Segurança do Trabalho!

Por que escolher Gestão da Segurança Privada na Unopar?

O curso superior de Gestão da Segurança Privada da Unopar inclui as disciplinas e os materiais pedagógicos que proporcionam ao aluno uma formação cuidadosa, aliada às exigências do mercado e voltada para a inovação. 

Além das disciplinas teóricas e práticas, a proposta pedagógica ajuda no desenvolvimento de competências intra e interpessoais como autonomia, responsabilidade, pensamento crítico e comunicação clara, fundamentais para a futura carreira.

Essa graduação une a história respeitada da Anhanguera e com a infraestrutura moderna e inovadora da Unopar. Durante a graduação, os alunos têm apoio de docentes especialistas, além de materiais de estudo e plataformas dedicadas para o aprendizado.

Quer trabalhar na solução de problemas, organização de sistemas e proteção de pessoas e patrimônio? Esse curso é para você! Inscreva-se no processo seletivo da Unopar e dê o primeiro passo na Gestão da Segurança Privada.