Descubra tudo sobre agronomia. Veja como é o curso, as oportunidades e o retorno financeiro na área
Quando você escuta sobre uma nova variedade de frutas mais resistentes ou sobre técnicas que economizam água na irrigação, pode ter certeza: há agrônomos por trás dessas inovações. Eles estudam desde o solo até o clima, planejando maneiras de aumentar a produtividade agrícola sem comprometer a saúde dos ecossistemas.
No campo ou na cidade, os resultados desse trabalho impactam diretamente a sociedade. Seja ajudando agricultores a melhorar sua produção, seja criando políticas que favorecem o uso racional de recursos, a agronomia faz parte de uma rede de soluções que afetam a economia, o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
E se você quer descobrir como tudo isso acontece, está no lugar certo. Vamos explorar o curso de agronomia, entender suas áreas de estudo e conhecer as possibilidades de atuação. Vem com a gente!
- 1 Como é a graduação de agronomia?
- 2 Quais são os tipos de graduação em agronomia?
- 3 A faculdade de agronomia é boa?
- 4 Quais são as modalidades de estudo para agronomia?
- 5 Qual é a duração do curso de agronomia?
- 6 Quais são as matérias de agronomia?
- 7 Quais são as exigências para formar em agronomia?
- 8 O que preciso para atuar em agronomia?
- 9 Quais são as áreas em agronomia?
- 10 Qual o perfil do aluno de agronomia?
- 11 Quanto custa a graduação em agronomia?
- 12 Como entrar em agronomia?
- 13 Vale a pena se formar em agronomia?
- 14 Quais as possibilidades de especialização em agronomia?
- 15 Por que cursar agronomia na Unopar?
Como é a graduação de agronomia?
A graduação em agronomia é voltada para formar profissionais que podem atuar em diversas áreas do setor agrícola, desde a gestão da produção até o uso de tecnologia no campo. O curso oferece um aprendizado sobre as práticas agrícolas, controle de qualidade, e técnicas como os sistemas agroflorestais, para otimizar a produção de alimentos, fibras e energia. Esse conhecimento é fundamental para o desenvolvimento e inovação no setor agrícola, que é um pilar da economia global.
Um ponto que tem ganhado destaque nos últimos anos é a sustentabilidade agrícola. Como exemplo, programas como o Pronaf, criado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), voltados para a agricultura familiar, têm incentivado práticas mais sustentáveis com taxas de juros diferenciadas para culturas agroecológicas e orgânicas, além de apoiar tecnologias que ajudam a otimizar o uso dos recursos naturais sem comprometer o meio ambiente.
A sustentabilidade no campo envolve práticas que respeitam o ciclo natural dos ecossistemas e buscam não só a produtividade, mas também o cuidado com solo e fertilidade, e preservação das águas e da biodiversidade, e ao longo do curso, o aluno é incentivado a conhecer e conciliar o crescimento da produção agrícola com práticas sustentáveis, o que é cada vez mais valorizado pela sociedade e pelas políticas públicas.
Quais são os tipos de graduação em agronomia?
Ao considerar uma carreira acadêmica, muitos cursos oferecem diferentes tipos de graduação, como bacharelado, licenciatura ou tecnólogo. No entanto, quando falamos de agronomia, essa divisão não se aplica da mesma forma. Quer saber como funciona? É hora de descobrir.
Bacharelado
Essa é a principal modalidade de graduação para quem deseja atuar na área agropecuária. Esse tipo de curso tem uma duração média de 4 a 5 anos e prepara o aluno para atuar em diversas frentes, como a produção agrícola, a irrigação e manejo hídrico, e a agroindústria.
Uma das vantagens do bacharelado é que ele proporciona uma formação completa, com uma base de conhecimentos em áreas como biologia, química, física e ciências do solo, além de disciplinas específicas relacionadas ao agronegócio e às técnicas agrícolas.
Com a graduação em bacharelado, o profissional pode atuar em vários setores da economia, desde grandes empresas agroindustriais até pequenos produtores rurais. Ele pode trabalhar no planejamento de cultivos, no desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas, na gestão de recursos naturais e até na consultoria e pesquisa. O bacharel em agronomia também tem a possibilidade de atuar em órgãos públicos, como a Embrapa e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e empresas privadas, no Brasil e no exterior.
Licenciatura
Já a licenciatura é ideal para quem deseja atuar na educação, seja em escolas de ensino fundamental e médio, seja desenvolvendo conteúdos pedagógicos. Para área relacionada à agricultura e ao meio ambiente, existe a licenciatura em ciências agrárias. Ao contrário do bacharelado, que prepara os alunos para uma atuação mais prática no campo ou na agroindústria, a licenciatura é voltada para a transmissão de conhecimento.
Tecnólogo
Embora o bacharelado seja a opção predominante e mais comum para quem deseja seguir a carreira no setor agropecuário, existe também a possibilidade de cursar o tecnólogo em agronegócio. No entanto, vale destacar que esta opção é mais restrita, sendo oferecida de forma mais limitada e com foco na aplicação prática da gestão agroindustrial, ao invés de uma formação completa e científica como o bacharelado.
O curso de tecnólogo tem uma duração menor, geralmente de 2 a 3 anos, e prepara o aluno para atuar de forma prática nas áreas de gestão e administração do setor agrícola. Ele é mais voltado para o mercado de trabalho imediato, com disciplinas focadas em áreas como gestão de propriedades rurais, logística, marketing e finanças no agronegócio.
A faculdade de agronomia é boa?
A resposta para a questão “a faculdade de agronomia é boa?” é quase sempre positiva, especialmente para quem busca uma formação que une teoria e prática, ciência e inovação. A faculdade de agronomia é mais do que uma graduação; é um passaporte para atuar em um setor que alimenta o mundo e impulsiona economias.
Com uma abordagem voltada para o impacto real, a graduação nessa área oferece não só conhecimento técnico, mas também possibilidades de práticas que transformam. Vamos explorar mais as vantagens de cursar agronomia?
Quais são os principais benefícios da faculdade de agronomia?
Formação multidisciplinar
O curso proporciona uma base em áreas diversas, porém complementares, como biologia, química, economia e gestão, preparando os alunos para lidar com a complexidade da produção agrícola e dos sistemas agroindustriais.
Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis
O aluno aprende desde os primeiros semestres a implementar práticas que otimizam recursos naturais, como água e solo, e utiliza tecnologia de ponta para reduzir impactos ambientais, contribuindo para uma agricultura mais sustentável.
Oportunidades no mercado de trabalho
Com oportunidades no setor público, privado e até no empreendedorismo, ao cursar agronomia, o aluno poderá atuar em consultorias agrícolas, gestão de propriedades rurais e pesquisa científica, além de trabalhar diretamente no campo.
A faculdade de agronomia é aprovada pelo MEC?
No Brasil, a aprovação do MEC é um requisito indispensável para qualquer curso superior, incluindo agronomia. Essa aprovação atesta que a graduação atende a padrões como currículo atualizado e infraestrutura apropriada.
Cursar agronomia em uma instituição aprovada, como a Unopar, significa obter uma formação sólida e um diploma aceito em todo o país. Para quem deseja confirmar a regularidade de um curso ou instituição, o portal e-MEC oferece acesso rápido e confiável a essas informações.
Aprovação de agronomia no mercado
O mercado de trabalho para profissionais de agronomia no Brasil está aquecido, refletindo a importância estratégica do agronegócio para a economia nacional. De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o setor agrícola brasileiro representa aproximadamente 27% do PIB nacional, reforçando a demanda por engenheiros agrônomos qualificados para atuar em diversas áreas, como produção, sustentabilidade e inovação tecnológica.
Grandes empresas brasileiras, como a Embrapa e cooperativas agrícolas, são empregadoras reconhecidas pelo seu reconhecimento ao trabalho agrícola, enquanto multinacionais como John Deere e Syngenta também oferecem oportunidades no país e no exterior.
O mercado internacional reconhece o agrônomo brasileiro como referência, sobretudo na produção de grãos e na gestão sustentável de recursos naturais. Nos últimos anos, a incorporação de tecnologias como big data e internet das coisas no agronegócio tem ampliado as possibilidades de atuação para esses profissionais, destacadas pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) como áreas de crescente relevância para a competitividade global do setor.
*Dados obtidos no mês de dezembro de 2024, podendo sofrer alterações.
Quais são as modalidades de estudo para agronomia?
Se o mercado de trabalho para quem se forma em agronomia está a todo vapor, as modalidades de estudo para quem deseja seguir carreira na área também não ficam atrás. Hoje, você pode escolher entre diferentes formatos de curso, seja presencial, semipresencial ou a distância (EaD), dependendo das suas preferências e da sua rotina.
Chegou a hora de falarmos um pouquinho de cada uma dessas opções, vamos lá?
Existe o curso de agronomia presencial?
A resposta é sim! A modalidade presencial é uma das opções mais tradicionais e, sem dúvida, ainda é a escolha mais comum para quem deseja ter uma formação imersiva. Nela, o aluno tem a chance de vivenciar o dia a dia da graduação, juntamente com professores e colegas, criando, assim, uma rede de aprendizado colaborativo.
A infraestrutura também é um diferencial, pois você poderá ter acesso a laboratórios equipados, bibliotecas especializadas e fazendas experimentais, recursos esses que são especialíssimos para a formação acadêmica e prática dos estudantes.
Assim, a opção do curso presencial em agronomia é ideal para aqueles que preferem o contato diário com o conteúdo do curso e não se importam em investir em tempo e deslocamento.
Dá para fazer agronomia no modelo semipresencial?
Para quem prefere mesclar um pouquinho do mundo presencial com o mundo online, o modelo semipresencial é mais indicado.
Com essa modalidade, você pode realizar parte dos estudos de forma online, aproveitando a plataforma digital disponibilizada pela faculdade, mas também participa de encontros presenciais em determinados períodos, por vezes quinzenais ou mensais, garantindo a interação com os professores e colegas.
Essa estrutura acaba sendo vantajosa pela conveniência de estudar de casa, conciliando o curso com outras atividades da sua rotina, e a possibilidade de vivenciar experiências práticas e discussões nos encontros presenciais. Essa combinação é ótima para quem precisa de mais flexibilidade, mas ainda quer manter o contato físico. Tudo isso sem perder a qualidade no ensino!
Tem o curso de agronomia no modelo EaD?
O curso de agronomia, no formato EaD, ainda é pouco comum, principalmente devido à necessidade das atividades práticas, que mencionamos nas modalidades presencial e semipresencial, além do contato direto com o campo, que são tão importantes para a formação do profissional da área.
Qual é a duração do curso de agronomia?
Com duração média de 5 anos, o curso de agronomia conta com uma carga horária que pode variar em torno de 3.600 horas, distribuídas ao longo de 10 semestres. Durante esse período, os alunos vivenciam uma formação completa, cobrindo desde os fundamentos da biologia e da química até as tecnologias mais modernas aplicadas à agricultura. Essa carga intensa permite que o estudante se aprofunde nas diversas áreas da ciência agrária, preparando-o de forma prática para enfrentar os desafios do setor agrícola, tanto no Brasil quanto no exterior.
Quais são as matérias de agronomia?
1º semestre
- Agronomia, Ciência e Tecnologia;
- Desenho Técnico Projetivo;
- Economia e Administração Rural;
- Política Agrícola;
- Sociedade Brasileira e Cidadania.
2º semestre
- Ciências Moleculares e Celulares;
- Física Geral;
- Fundamentos de Cálculo Aplicado;
- Química Geral;
- Zoologia Geral.
3º semestre
- Bioquímica Geral;
- Fundamentos de Química Orgânica;
- Microbiologia Agrícola;
- Morfologia e Fisiologia Vegetal;
- Projeto de extensão I – Agronomia.
4º semestre
- Ciência do Solo – fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas;
- Ciência do Solo – gênese, morfologia e classificação
- Ecologia Agrícola;
- Sociologia e Extensão Rural;
- Topografia e Georreferenciamento.
5º semestre
- Agrometeorologia;
- Ciência do Solo – física e conservação do solo e água;
- Entomologia Aplicada à Agronomia;
- Fitopatologia;
- Projeto de extensão II – Agronomia.
6º semestre
- Construções Rurais;
- Controle de Plantas Daninhas;
- Economia do Agronegócio;
- Fruticultura;
- Genética e Melhoramento de Plantas e Animais.
7º semestre
- Forragicultura e Nutrição Animal;
- Hidráulica e Hidrometria;
- Informática e Experimentação Agrícola;
- Paisagismo – floricultura, parques e jardins;
- Projeto de extensão III – Agronomia
8º semestre
- Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento;
- Controle de Qualidade de Produtos Vegetais e Animais;
- Estágio supervisionado – Agronomia;
- Fitotecnia – arroz, feijão, trigo e mandioca;
- Irrigação e Drenagem;
- Máquinas e Mecanização Agrícola.
9º semestre
- Associativismo e Gestão de Cooperativas;
- Fitotecnia – algodão e café;
- Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas;
- Produção, Tecnologia e Armazenamento de Sementes;
- Sistemas Agroindustriais;
- Trabalho de Conclusão de Curso I – Agronomia.
10º semestre
- Bovinocultura, Suinocultura e Avicultura;
- Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente;
- Fitotecnia – cana de açúcar, milho e soja;
- Manejo e Produção Florestal;
- Olericultura;
- Trabalho de Conclusão de Curso II – Agronomia.
Quais são as exigências para formar em agronomia?
Se você está se perguntando o que é necessário para se formar em agronomia, a resposta é simples, mas importante: é preciso cumprir algumas etapas. Esses requisitos garantem que você tenha a bagagem necessária para atuar na área e enfrentar os desafios do mercado de trabalho. Vamos entender melhor o que cada um desses pontos exige?
Agronomia exige estágio obrigatório?
Sim, esse estágio é o momento em que o aluno aplica na prática os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas. Normalmente, o estágio ocorre em empresas ou propriedades rurais, e seu objetivo é fornecer uma experiência profissional supervisionada. Ou seja, é vivenciar mesmo os desafios reais da área, além de aprender sobre a gestão e execução de diversas atividades agronômicas.
A carga horária do estágio pode variar, mas é importante destacar que ele é parte integrante do currículo e necessário para a obtenção do diploma. A ideia é que, ao final do curso, o aluno esteja preparado para atuar no mercado de trabalho. O estágio também facilita o ingresso do aluno no setor, criando networking com outros profissionais da área, que podem contratá-lo futuramente.
Enade para agronomia
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) é uma avaliação que serve para medir a qualidade dos cursos de graduação e a formação dos alunos. Ele tem grande relevância tanto para o aluno quanto para a instituição, já que os resultados ajudam a traçar melhorias nos currículos e na estrutura de ensino.
Sendo presencial ou semipresencial, o ENADE é uma obrigatoriedade no final do curso e para obter o diploma.
TCC de agronomia
Por fim, temos o Trabalho de Conclusão de Curso, ou TCC. Ele também é um requisito para a sua formação e serve como uma oportunidade de demonstrar que domina a área escolhida.
O TCC em agronomia geralmente envolve a escolha de um dentre temas como sustentabilidade, manejo de solo, horticultura, controle de pragas, entre outros. O aluno deve desenvolver uma pesquisa, geralmente sob a orientação de um professor, e assim montar um trabalho acadêmico estruturado. O TCC em agronomia é dividido em duas partes: uma parte é realizada no penúltimo semestre, onde o aluno realiza a pesquisa inicial e define o tema e metodologia; a outra parte, no último semestre, envolve a finalização do trabalho.
A estrutura do TCC costuma se dar por uma introdução, revisão de literatura, metodologia, resultados esperados e conclusões. Essa etapa é importante, pois não só valida seu aprendizado, mas também demonstra que você consegue apresentar soluções para problemas reais da profissão.
O que preciso para atuar em agronomia?
Diversas áreas exigem registros para que o profissional possa exercer a sua função, e na agronomia não é diferente. Isso porque os profissionais da área lidam com projetos agrícolas que, por muitas vezes, podem colocar em risco a segurança e até a saúde das pessoas, portanto, ter um documento que comprove a habilitação é importante para a fiscalização e o cumprimento de normas dentro das políticas agrícolas.
O campo de atuação da agronomia foi reconhecido em 1933 pelo Decreto Federal 23.196/33, mas foi regulamentado pela Lei 5.194, de 1966. Para atuar na área, é preciso fazer o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) da região onde o profissional pretende trabalhar. Esse registro é supervisionado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), a entidade máxima que regula e fiscaliza o exercício das profissões de engenharia e agronomia em todo o território nacional.
Quais são as áreas em agronomia?
A formação é desenhada para que o aluno possa explorar áreas como a gestão de propriedades rurais, o uso sustentável dos recursos naturais, e até no desenvolvimento de novos produtos. Essas áreas de atuação refletem a variedade de oportunidades que o agrônomo pode encontrar no mercado de trabalho. Vamos dar uma olhada em algumas dessas áreas:
Engenharia agrícola
O engenheiro agrícola é o profissional especializado que combina conhecimentos de engenharia e ciências agrárias para desenvolver e implementar tecnologias que otimizem a produção no campo. Isso significa participar da melhoria dos processos de colheita, transporte e armazenamento, garantindo que a produção atenda às demandas do mercado com qualidade e respeito ao meio ambiente.
Manejo ambiental
A preservação dos recursos naturais é uma preocupação crescente no setor agrícola, e a agronomia se ocupa de promover práticas sustentáveis. Os alunos aprendem desde os primeiros semestres a como garantir que a produção agrícola não prejudique o meio ambiente, desenvolvendo técnicas que utilizam os recursos naturais de maneira responsável, como o manejo da água e a conservação do solo. A agricultura regenerativa e a agroecologia são algumas das abordagens que entram nesse campo.
Consultoria e gestão agrícola
Por fim, agrônomos também podem se dedicar à consultoria, oferecendo orientação técnica para produtores e empresas agrícolas, ou atuando na gestão de propriedades rurais, cooperativas e outras organizações do setor. Essa área exige uma combinação de conhecimento técnico e habilidades administrativas, como gestão de projetos, para aumentar a rentabilidade das atividades agropecuárias.
Pesquisa
A pesquisa agronômica é essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias, práticas sustentáveis e soluções inovadoras para os desafios do setor. Profissionais nessa área podem atuar em universidades, centros de pesquisa e associações técnico-científicas como a Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA). A SBEA, por exemplo, promove o avanço científico por meio de eventos e publicações especializadas, pela Revista EAgri. Esse é o caminho mais interessante para quem tem afinidade com o ambiente acadêmico e deseja contribuir para o futuro da agronomia através dos estudos.
Qual o perfil do aluno de agronomia?
Vamos falar sobre o perfil de quem se dá bem no curso de Agronomia? Não existe uma fórmula mágica nem um padrão ideal, mas algumas características podem ajudar a aproveitar ao máximo a jornada. Seja você mais técnico, criativo ou curioso sobre o funcionamento do mundo natural, há espaço para todos. O importante é estar disposto a explorar, aprender e, claro, colocar a mão na terra — às vezes literalmente!
Principais características
Interesse por ciências exatas e biológicas
Ao longo do curso você terá aulas de fundamentos de química, biologia, física e matemática para entender processos naturais e desenvolver técnicas aplicadas. O interesse por essas áreas facilita o aprendizado de temas como fertilidade do solo, fisiologia vegetal e cálculo de insumos.
Habilidade prática
O curso exige atividades fora da sala de aula, como coleta de amostras de solo, análise de culturas e uso de equipamentos agrícolas. É importante não ter medo de atividades ao ar livre e se dispor a fazer trabalhos manuais e em campo.
Adaptabilidade
A agricultura enfrenta desafios como mudanças climáticas, escassez de água e pragas mais resistentes. Ter adaptabilidade significa não só enfrentar esses problemas, mas também prever o retorno desses desafios, de modo a diminuir o impacto negativo que possam ter.
Rotina de estudos
Organizar uma rotina de estudos pode ser um verdadeiro divisor de águas para facilitar o aprendizado e dar conta da diversidade de disciplinas. Aqui vão algumas dicas práticas para a sua jornada acadêmica:
Planeje a semana com antecedência
Separe um momento, no início da semana, para organizar o que será estudado. Divida os conteúdos de acordo com as disciplinas e priorize as matérias mais difíceis ou que tenham prazos próximos. Vale usar ferramentas como planners, aplicativos de organização (Notion, Trello, Google Calendar) ou mesmo um caderno.
Use recursos online
Aproveite vídeos no YouTube, podcasts e até cursos gratuitos relacionados ao conteúdo que está estudando. Por exemplo, se você está aprendendo sobre irrigação, procure canais especializados ou materiais de associações como a Confaeab e a ABAG para complementar o aprendizado.
Aproveite os laboratórios
Explore sem medo os laboratórios e campos experimentais, e participe ativamente das atividades. A prática em campo complementa a sala de aula e aprimora suas habilidades técnicas manuais.
Quanto custa a graduação em agronomia?
Agora que já vimos bastante sobre o curso e sobre o perfil de um aluno de agronomia, não podemos deixar de lado os custos.
Algumas universidades públicas oferecem o curso de agronomia sem custos de mensalidade, ou seja, você não paga pela graduação em si. O principal custo seria com materiais didáticos, transporte, alimentação, e outros custos indiretos. Já com as faculdades privadas, os custos mensais tendem a variar dependendo da instituição, modalidade de ensino e localização. Mas, em média, as mensalidades ficam entre R$290,00 a R$1.200,00.
Tem como conseguir bolsa de estudo para agronomia?
Se o custo da graduação aperta o seu orçamento, existem sim formas de conseguir bolsas de estudo, desde bolsas do governo até iniciativas das próprias universidades. Vamos falar sobre essas opções agora:
FIES
O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa do governo federal que oferece financiamento com condições facilitadas para estudantes de baixa renda. O diferencial do FIES é que, ao contrário de um empréstimo comum, as parcelas começam a ser pagas só após a formatura, o que dá um fôlego para o estudante focar nos estudos sem o peso imediato das mensalidades. Para se inscrever, é preciso ter feito o Enem nos últimos anos e atendido aos critérios de renda estabelecidos pelo programa.
A taxa de juros é reduzida, e o valor a ser pago após a conclusão do curso é baseado na sua renda, o que facilita o planejamento financeiro. Por exemplo, se você se encaixar nas exigências, pode pagar o curso de agronomia de forma mais acessível. Lembre-se de acompanhar as inscrições e os prazos no site oficial do FIES.
ProUni
Outro programa do governo que pode te ajudar a financiar a sua graduação em agronomia é o ProUni (Programa Universidade para Todos). Ele oferece bolsas integrais e parciais (de 50%) para quem tem uma renda familiar mais baixa, sendo uma das opções mais vantajosas. Para participar, é necessário ter feito o Enem e atingido a nota mínima exigida, além de comprovar a renda familiar.
Uma vantagem do ProUni é que, além das bolsas, ele também oferece um apoio para o estudante, e as bolsas integrais são uma excelente forma de estudar sem ter que pagar mensalidade alguma. Vale a pena dar uma olhada nos critérios e se inscrever assim que abrir o período de inscrição. Não se esqueça de que as listas de espera também podem abrir novas oportunidades para quem não foi selecionado de primeira.
Bolsas e descontos da faculdade
Muitas faculdades oferecem bolsas próprias ou descontos, o que pode ser uma boa alternativa se você busca um desconto nas mensalidades. Essas bolsas podem ser parciais ou integrais, e o processo seletivo para conquistá-las varia de acordo com cada instituição. Algumas faculdades oferecem descontos para alunos que têm bom desempenho acadêmico, outras ainda criam programas de bolsa voltados para quem tem uma boa nota no Enem, independente da renda familiar.
O processo de seleção geralmente envolve uma análise da sua situação financeira e acadêmica, e, em muitos casos, uma entrevista ou análise de documentos comprobatórios. Por isso, é importante ficar de olho nos sites das universidades para saber quando essas oportunidades de bolsas e descontos estão abertas e quais são os requisitos.
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
Escolher entre uma faculdade pública ou privada para agronomia depende do seu estilo e dos recursos disponíveis. A faculdade pública é grátis, o que é um sonho para quem não quer se preocupar com mensalidades. Porém, muitas universidades não oferecem o curso de agronomia então a concorrência é feroz, ou, por vezes, têm uma estrutura mais limitada.
Já as faculdades privadas oferecem mais flexibilidade, tanto em termos de localização quanto de modalidade de ensino. Apesar das mensalidades, você já viu que muitas têm bolsas e financiamentos, que ajudam a reduzir o custo. A estrutura, em geral, é mais moderna e a entrada é mais rápida, ideal para quem quer começar logo.
No final, a escolha vai depender do seu bolso, da vaga disponível e da flexibilidade que você precisa. O que importa mesmo é que o curso ofereça uma boa formação para sua carreira.
Saiba mais sobre a graduação em agronomia da Unopar:
Como entrar em agronomia?
Agora que já conversamos sobre as diferenças entre as faculdades públicas e privadas, chegou o momento de dar aquele passo na direção certa e entrar de vez no curso de agronomia. A questão é: como entrar? O processo de ingresso varia dependendo da escolha da instituição, mas o que não muda é a necessidade de planejamento e dedicação para garantir o seu lugar. Quer saber mais sobre os processos de entrada em uma faculdade? Se prepare, porque a partir daqui é só sucesso!
ENEM
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma das formas mais comuns de ingresso no ensino superior no Brasil, seja em universidades públicas ou privadas. O exame conta com quatro provas objetivas de múltipla escolha (Matemática, Ciências da Natureza, Linguagens e Ciências Humanas) e uma redação, para avaliar o conhecimento dos candidatos.
O processo de inscrição ocorre anualmente, geralmente entre os meses de maio e junho, no site do INEP. É necessário preencher um formulário online e pagar a taxa de inscrição, que pode ser isenta para candidatos de escolas públicas ou com baixa renda.
A pontuação do ENEM necessária para ingressar no curso de agronomia pode variar, mas em média, as universidades exigem 600 a 700 pontos. A nota de corte depende da instituição e da demanda pelo curso, já que as universidades privadas e públicas definem as pontuações de acordo com o número de vagas e candidatos. O ENEM é uma excelente oportunidade para quem deseja garantir uma vaga no ensino superior, com a flexibilidade de usar a pontuação tanto em universidades públicas quanto privadas.
SiSU
Pensando nas universidades públicas do país, a principal forma de entrada é pelo SiSU (Sistema de Seleção Unificada. Essa plataforma é administrada pelo Ministério da Educação (MEC) que usa a nota do ENEM para selecionar candidatos. Para participar, é necessário ter feito o ENEM no ano anterior e não ter zerado a redação.
A inscrição no SiSU acontece geralmente duas vezes por ano, e o candidato pode escolher até dois cursos para concorrer. O processo é simples e ocorre no site do SiSU, onde você preenche suas opções de curso, cidade e instituição. A seleção é feita com base nas notas de corte, que são a pontuação mínima exigida para ser aprovado em cada curso, e essas variam conforme a concorrência e o número de vagas disponíveis.
As notas de corte são atualizadas constantemente durante o período de inscrição, então é possível acompanhar se sua pontuação está dentro da disputa. Se você for aprovado, a matrícula será feita diretamente na instituição escolhida, sem necessidade de outro exame.
Vestibular para agronomia
Além do ENEM e do SiSU, algumas universidades também oferecem o vestibular próprio para o ingresso no curso de agronomia. Esse vestibular pode ser uma alternativa interessante para quem quer disputar uma vaga com base exclusivamente na avaliação dessa instituição, sem depender das notas de corte..
O vestibular próprio varia de instituição para instituição, mas normalmente ele envolve provas objetivas de conhecimentos gerais, como português, matemática, biologia, e química, além de uma prova de redação..
As universidades que oferecem essa opção geralmente anunciam o calendário de inscrições, datas de provas e resultados diretamente em seus sites. Esse processo é ideal para quem tem uma pontuação baixa no ENEM ou prefere disputar uma vaga sem a pressão do sistema unificado do Sisu.
Se você optar por essa forma de ingresso, fique atento aos detalhes do vestibular e prepare-se bem para as provas.
Vale a pena se formar em agronomia?
Os 5 anos cursando a graduação em agronomia não são fáceis. É uma jornada que exige tempo, dinheiro e esforço, mas o que você ganha com isso? Será que o investimento compensa quando se olha para as oportunidades de carreira? O curso abre portas em diversas áreas, e a profissão tem se mostrado cada vez mais relevante. Vamos analisar o retorno que essa formação pode oferecer e se realmente vale a pena se lançar neste campo!
Salário para formados em agronomia
Os profissionais formados em agronomia podem esperar salários que variam bastante dependendo de sua experiência, porte da empresa e a região em que atuam. A média salarial de um engenheiro agrônomo é de aproximadamente R$9.082* por mês. No entanto, esse valor pode variar bastante, com salários que vão desde cerca de R$ 4.640* nos primeiros anos, até alcançar R$ 18.890* no teto salarial.
Também é possível observar diferenças significativas dependendo do setor de atuação. Por exemplo, no comércio de defensivos agrícolas, fertilizantes e corretivos, o salário médio pode ser de R$9.027,75*, enquanto na fabricação de defensivos agrícolas, o valor chega a R$16.457,02*.
*Dados referentes ao mês de dezembro de 2024, podendo sofrer alterações.
Investimento e retorno de agronomia
Ao considerar o investimento e retorno, o mercado de trabalho para formados em agronomia é atraente, com uma demanda crescente por profissionais qualificados. A remuneração, que no início da carreira pode ser compatível com outras áreas de graduação, senão até um pouco mais alta, tende a crescer conforme o profissional ganha experiência. O agronegócio, uma das maiores indústrias do Brasil, continua a ser um setor com grande capacidade de absorver novos profissionais, proporcionando estabilidade e evolução nos salários.
Assim, o investimento no curso de agronomia pode ser considerado bem vantajoso, especialmente se levarmos em conta a estabilidade e a possibilidade de um bom crescimento salarial ao longo da carreira. O retorno a longo prazo e as oportunidades de emprego tornam o custo de mensalidades e materiais um investimento bem compensado. O curso se paga, na maioria das vezes, quando se considera a alta demanda do setor e a trajetória de valorização da profissão no mercado.
Quais as possibilidades de especialização em agronomia?
Após a graduação em agronomia, existem diversas possibilidades de especialização que podem ser exploradas por quem deseja aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas do campo. As mais relevantes incluem:
Agricultura de precisão
Voltada para otimizar o desempenho das culturas, a especialização em Agricultura de Precisão habilita o profissional a gerenciar e aprimorar as safras através da genética agrícola, isto é, utilizando a identificação de características genéticas de plantas que podem ser melhoradas para resistir a pragas ou se adaptar a diferentes condições climáticas. Assim, a agricultura de precisão busca aumentar a eficiência na produção e reduzir o desperdício.
Agricultura sustentável
A agricultura sustentável, que busca integrar práticas agrícolas com conservação ambiental, também tem ganhado destaque, demonstrando as principais teorias da área, com a sua aplicação no setor agropecuário e na educação rural, promovendo ações que respeitam o meio ambiente e estimulam o desenvolvimento sustentável nas comunidades locais.
Gestão de sistemas agroindustriais
A especialização em Gestão de Sistemas Agroindustriais prepara profissionais para atuar na gestão e otimização de processos dentro da cadeia produtiva agrícola, combinando teoria e prática para melhorar a competitividade do setor. Foca em gestão de recursos, processos produtivos e sustentabilidade.
MBA em agronegócios
Também podemos citar o MBA em Agronegócios, voltado para profissionais que desejam se aprofundar na gestão do setor agrícola e agroindustrial, com foco em estratégias empresariais e soluções sustentáveis. O curso aborda tópicos como gestão de operações, marketing, finanças, e inovações no setor agropecuário.
Por que cursar agronomia na Unopar?
Se você quer fazer agronomia com qualidade e visão de futuro, a Unopar é o lugar ideal. Com uma infraestrutura moderna, um corpo docente altamente capacitado e diversas parcerias com empresas do setor, a universidade proporciona um aprendizado dinâmico e focado no mercado. Aqui, além do conteúdo de excelência, você tem a oportunidade de fazer estágios e construir uma rede de contatos valiosa para sua carreira.
A união da Anhanguera com a Unopar fortalece ainda mais sua formação, agregando experiência e uma gama de recursos para um aprendizado completo. Se você busca um ensino de qualidade e inovação, não perca essa chance. Inscreva-se para agronomia na Unopar!
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