Um dos critérios para planejar a carreira é a remuneração. Ao sabermos os ganhos financeiros, entendemos o potencial retorno dos investimentos em qualificação. Logo, é importante conhecer a média salarial no Brasil.
Esse valor varia por causa da extensão do território nacional, que cria diferentes realidades. Ademais, como veremos mais a frente, o diploma é o principal diferencial para ter uma condição financeira mais estável.
Então, para entender o salário do brasileiro hoje e orientar suas escolhas de carreira, continue a leitura. Reunimos os principais dados sobre o tema para ajudar a você se planejar:
- Qual é a média salarial dos brasileiros?
- Qual é a média salarial em cada região do Brasil?
- Como o nível de graduação impacta esse número?
- Quais profissionais têm as médias mais altas?
Vamos lá?!
Qual é a média salarial dos brasileiros?
A média salarial no Brasil é de R$ 2.261,00. Os maiores ganhos são encontrados no Distrito Federal, R$ 3.980,00, enquanto o Piauí é o estado com menores salários na média, R$ 1.251,00. Os números são do IBGE e consideram o 4º trimestre de 2019.
O salário médio, vale ressaltar, não é obrigatório para os empregadores, mas apenas um cálculo com base nos vencimentos pagos. Isto é, o valor não corresponde ao salário-mínimo (R$ 1.039,00), que é a menor quantia mensal que pode ser prevista nos contratos de trabalho.
Igualmente, os rendimentos com o trabalho não se confundem com a renda média per capta (R$ 1.439,00). Nesse caso, ocorre a divisão dos ganhos totais da família pelo número de moradores no domicílio.
Vale ressaltar, também, que o Distrito Federal é um ponto fora da curva, graças à concentração dos funcionários públicos na localidade. Por exemplo, as médias de São Paulo (R$ 2.866,00), Rio de Janeiro (R$ 2.732,00), Minas Gerais (R$ 1.928,00) e Paraná (R$ 2.488,00) não estão tão distantes da média salarial no Brasil.
Qual é a média salarial em cada região do Brasil?
O desenvolvimento econômico das regiões se reflete bastante nas médias salariais, ou seja, há diferentes realidades se comparamos o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste com o Norte e o Nordeste. Veja a faixa de remuneração em cada uma delas:
- Norte — R$ 1.711,00;
- Nordeste — R$ 1.539,00;
- Sudeste — R$ 2.585,00;
- Sul — R$ 2.499,00;
- Centro-Oeste — R$ 2.498,00.
Outro resultado interesse é que os números de desemprego são mais uniformes do que os de renda. Com exceção do Sul, que tem uma condição bem mais favorável nesse quesito, a diferença entre regiões fica na casa dos 2%. Veja a taxa de desocupação, segundo IBGE, em 2019:
- Brasil (total) — 11%;
- Norte — 10,6%;
- Nordeste — 13,6%;
- Sudeste— 11,4%;
- Sul — 6,8%;
- Centro-Oeste— 9,3%.
Como o nível de graduação impacta esse número?
O diploma de nível superior é o principal modificador do salário médio, mais até do que a localidade. Isto é, os ganhos sobem à medida que o nível de instrução sobe. Compare os números nacionais da pesquisa do IBGE:
- salário médio no Brasil — R$ 2.261,00;
- ensino fundamental completo — R$ 1.450,00;
- ensino médio completo — R$ 1.752,00;
- ensino superior completo — R$ 4.925,00.
O salto salarial do nível médio para o superior também é visto regionalmente. Em todos os locais, quem tem diploma ganha, em média, mais que o dobro dos não graduados:
- Norte — ensino médio (R$ 1.506,00), ensino superior (R$ 3.881,00);
- Nordeste — ensino médio (R$ 1.320,00), ensino superior (R$ 3.911,00);
- Sudeste — ensino médio (R$ 1.852,00), ensino superior (R$ 5.407);
- Sul — ensino médio (R$ 2.079,00), ensino superior (R$ 4.793,00);
- Centro-Oeste — ensino médio (R$ 1.966,00), ensino superior (R$ 5.128,00).
É importante destacar que o curso superior aumenta as chances de conquistar as melhores vagas de emprego e de ter mais estabilidade. Enquanto a taxa de desocupação dos profissionais com ensino médio é de 12,5%, a dos graduados está em 5,6%, ou seja, menos da metade.
Caso você seja uma das pessoas fora do mercado de trabalho, temos um conteúdo em nosso blog, “Estou desempregado, e agora?“, que pode ajudar bastante com dicas práticas para contornar essa situação. Além disso, criamos um guia para montar um currículo diferenciado, que será bastante útil mesmo para quem já está contratado.
No caso dos alunos aqui da Unopar, a busca por oportunidades pode ser feita pelo Canal Conecta, que reúne vagas de estágio e emprego dos nossos parceiros, bem como ferramentas para elaborar currículos e materiais sobre empregabilidade.
Quais profissionais têm as médias mais altas?
A média salarial por profissão varia bastante de acordo com o critério adotado. Se considerarmos pura e simplesmente os vencimentos, os cargos de diretoria serão os mais bem remunerados, tanto pelos guias salariais como pelas pesquisas no cadastro do Ministério do Trabalho. Veja, por exemplo, a lista da plataforma Salário, que pesquisa no Caged do MTE, de janeiro de 2020:
- petrógrafo — R$ 39.677,00;
- diretor de produtos bancários — R$ 35.977,42;
- diretor de riscos de mercado — R$ 32.143,46;
- diretor de mercado de capitais — R$ 32.084,33;
- diretor de capital humano — R$ 25.700,83.
Caso fosse incluído o serviço público, os altos cargos jurídicos de alto escalão, Promotor, Juiz, Defensor Público, Delegado e Procurador de Justiça, ganhariam bastante destaque. Para você ter uma ideia, no Rio de Janeiro, estado que abriu 50 vagas recentemente, o salário inicial da magistratura é de R$ 30 mil. Não à toa, o curso de Direito é um dos mais escolhidos.
Então, para compor a lista, comparamos as profissões mais acessíveis. Confira as melhores médias, conforme o guia salarial da Michel Page de 2019:
- Advogado pleno — R$ 6 mil a R$ 7.500,00;
- Engenheiro Eletricista — R$ 4.800,00 a R$ 10.500,00;
- Analista Financeiro — R$ 3 mil a R$ 12 mil;
- Office Manager (gerente de escritório) — R$ 5 mil a R$ 14 mil;
- Analista de RH generalista — R$ 4 mil a R$ 12 mil.
Os ganhos variam conforme o tamanho da empresa e a condição do profissional (júnior, pleno, sênior, coordenador). Além disso, muitas vezes, o plano de carreira traz o crescimento para funções de gerência, diretoria ou especializadas, o que pode mudar a remuneração.
O ideal é consultar o guia inteiro, comparando com os cursos disponíveis. Muitas vezes, a diferença entre as melhores vagas de emprego e as da área com a qual você se identifica não é tão elevada.
Sendo assim, você pode contar com os benefícios do ensino superior em relação à média salarial no Brasil, sem deixar de atuar em uma profissão com a qual você se identifique e veja significado no trabalho.
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