Você já parou para pensar como seria se todo mundo tivesse voz nas decisões de uma empresa, sem “chefões”, sócios majoritários ou aquela velha hierarquia? Esse é o coração das cooperativas: empresas criadas por pessoas, para pessoas. E, no meio disso tudo, existe um profissional fundamental para garantir que tudo funcione bem — o tecnólogo em gestão de cooperativas.
Enquanto o mercado de trabalho tradicional enfrentou crises e incertezas nos últimos anos, o setor cooperativista passou a crescer de forma constante, provando que trabalhar junto é uma tendência que veio para ficar. E não pense que esse modelo está restrito à agricultura ou artesanato! Hoje, as cooperativas estão em tecnologia, finanças, saúde e até educação.
Então, se você está buscando um curso que vai além do lucro, que te prepara para liderar com responsabilidade e ainda contribui para a sociedade, o tecnólogo em gestão de cooperativas pode ser a sua melhor aposta. Vem com a gente que vamos te mostrar um pouquinho desse mundo das cooperativas!
- 1 Como é a graduação de gestão de cooperativas?
- 2 Quais os tipos de graduação em gestão de cooperativas?
- 3 A faculdade de gestão de cooperativas é boa?
- 4 Quais as modalidades de estudo para gestão de cooperativas?
- 5 Qual a duração de um curso de gestão de cooperativas?
- 6 Quais são as matérias do curso de gestão de cooperativas?
- 7 Quais são as áreas em gestão de cooperativas?
- 8 Aprovação de gestão de cooperativas no mercado
- 9 Qual o perfil de aluno de gestão de cooperativas?
- 10 Quanto custa a graduação em gestão de cooperativas?
- 11 Como entrar em gestão de cooperativas?
- 12 Quais as exigências para se formar em gestão de cooperativas?
- 13 Vale a pena se formar em gestão de cooperativas?
- 14 Quais as possibilidades de especialização em gestão de cooperativas?
Como é a graduação de gestão de cooperativas?
O curso tecnólogo em gestão de cooperativas é uma formação que capacita profissionais para liderar organizações baseadas nos princípios do cooperativismo e do associativismo. Mas qual a diferença entre eles? Enquanto o cooperativismo foca na criação de empresas onde os membros são simultaneamente donos e usuários, o associativismo envolve a formação de associações que unem pessoas com interesses comuns, geralmente voltados para o desenvolvimento social, cultural ou econômico. Ambos, porém, compartilham a mesma essência: o fortalecimento das pessoas por meio da união.
Desde suas origens no século XIX, esses movimentos surgiram como uma resposta à exclusão econômica e social enfrentada por trabalhadores. No cooperativismo, a gestão coletiva e a divisão equitativa dos resultados são princípios fundamentais, enquanto o associativismo enfatiza a união em torno de causas que beneficiem tanto os indivíduos quanto a comunidade.
A graduação em gestão de cooperativas, então, prepara os estudantes para atuar nesse contexto, onde a liderança coletiva substitui a figura tradicional do chefe. O gestor de cooperativas é responsável por facilitar o processo de tomada de decisão democrática, garantindo que todos os membros tenham voz ativa e os interesses coletivos sejam respeitados.
Com a expansão do cooperativismo em setores como energia renovável, crédito, tecnologia e agricultura, a demanda por profissionais capacitados para gerenciar essas organizações é crescente.
Quais os tipos de graduação em gestão de cooperativas?
Bom, entender os diferentes tipos de graduação disponíveis é o primeiro passo para avaliar se o curso é mesmo para você. Cada curso de ensino superior possui características específicas que influenciam a formação do profissional, como o tempo de duração, o foco teórico ou prático, e a preparação para o mercado.
No entanto, quando falamos especificamente sobre a área de gestão de cooperativas, a opção mais comum e direcionada é o curso tecnólogo, que combina teoria e prática para atender às demandas de um mercado cada vez mais colaborativo e dinâmico.
Tecnólogo em gestão de cooperativas
O curso de tecnólogo é uma modalidade de graduação voltada para quem busca uma formação rápida, prática e diretamente conectada às demandas do mercado de trabalho. Ao contrário de um bacharelado, que geralmente tem duração de 4 a 5 anos e um foco mais teórico e abrangente, o tecnólogo oferece uma abordagem mais objetiva, com duração média de 2 a 3 anos, dependendo da área de estudo.
Essa graduação é ideal para quem deseja se especializar em uma área específica e ingressar rapidamente no mercado. O curso é estruturado para desenvolver competências práticas e técnicas, com disciplinas que vão direto ao ponto, preparando o estudante para atuar em funções que exigem habilidades aplicadas no cotidiano profissional.
O curso tecnólogo em gestão de cooperativas, por exemplo, é uma formação superior que prepara o aluno para atuar diretamente na administração de cooperativas e associações, com ênfase em gestão democrática, liderança coletiva e desenvolvimento sustentável, tornando-o apto a contribuir de forma significativa para o fortalecimento do cooperativismo e do associativismo.
Bacharelado
O bacharelado é uma das modalidades mais tradicionais de graduação no ensino superior. Ele oferece uma formação ampla e aprofundada, com foco no desenvolvimento de competências teóricas, analíticas e críticas em uma área do conhecimento. Geralmente com duração de 4 a 5 anos, o bacharelado busca formar profissionais com uma visão abrangente e capacidade de atuar em diferentes setores dentro de sua área de estudo, além de preparar para a continuidade acadêmica em mestrados ou doutorados.
Enquanto o tecnólogo é mais curto e prático, voltado para atender demandas específicas do mercado, o bacharelado oferece uma formação mais ampla, que permite ao profissional transitar por diferentes áreas de atuação dentro do campo escolhido.
Apesar de sua relevância e abrangência, atualmente não existe um bacharelado específico em gestão de cooperativas. Isso se deve, em parte, ao caráter prático e voltado ao mercado que essa área exige, o que torna o curso tecnólogo a escolha mais adequada para atender às necessidades de formação nessa área. O bacharelado, com sua formação mais generalista e longa, não seria tão eficiente para preparar profissionais que desejam ingressar rapidamente no mercado de cooperativas, que demanda conhecimentos práticos e aplicados.
Licenciatura
Por fim, temos a licenciatura. Ela é um tipo de graduação superior voltado para a formação de professores, com foco específico na docência na educação básica, que abrange os ensinos fundamental e médio. Além de oferecer conhecimentos específicos de uma área do saber, como Matemática, Língua Portuguesa ou Ciências, a licenciatura também inclui disciplinas pedagógicas, como didática, psicologia da educação e metodologia de ensino.
Com duração de 4 a 5 anos, esse curso prepara os alunos para compreender e lidar com os desafios da sala de aula, desenvolvendo tanto competências teóricas quanto práticas, incluindo estágios obrigatórios supervisionados em escolas, que são parte fundamental da formação.
Atualmente, não existe uma licenciatura em Gestão de Cooperativas, já que o foco da área está no preparo de profissionais para atuar diretamente na administração e fortalecimento de cooperativas e associações. A formação necessária para essa atuação é predominantemente prática e voltada ao mercado, características que se alinham melhor com o tecnólogo, reforçando como a principal alternativa para quem deseja ingressar nesse setor.
Veja também: Tecnólogo é bacharel? Entenda as diferenças
A faculdade de gestão de cooperativas é boa?
Se você está pensando em ingressar na faculdade de Gestão de Cooperativas, a resposta para a pergunta “o curso é bom?” depende do que você busca em uma graduação. Se o seu objetivo é ter uma formação sólida, rápida e com aplicação direta no mercado, a resposta é “sim!”.
O curso é projetado para atender às demandas de um setor que cresce constantemente e que é essencial para o desenvolvimento econômico e social de comunidades. A graduação não apenas capacita o aluno a gerir cooperativas, mas também desenvolve competências em áreas como responsabilidade social, gestão participativa, e estratégias alinhadas ao desenvolvimento sustentável.
Um dos principais diferenciais do curso é sua abordagem prática, que prepara os alunos para atuar em contextos reais, onde a capacidade de liderar, tomar decisões democráticas e fortalecer iniciativas colaborativas é essencial. Esses profissionais são fundamentais para promover modelos de negócio que valorizam o coletivo e contribuem diretamente para o bem-estar social. Vamos conferir mais sobre os benefícios dessa faculdade?
Quais são os principais benefícios da faculdade de gestão de cooperativas?
Foco no desenvolvimento sustentável
O curso de gestão de cooperativas está alinhado com os desafios globais da sustentabilidade, capacitando os alunos a desenvolver e gerir iniciativas que respeitem o meio ambiente, promovam a inclusão social e fomentem o crescimento econômico sustentável.
Domínio de políticas públicas
Uma das áreas de conhecimento abordadas durante a formação é a relação entre as cooperativas e as políticas públicas. Isso permite que os profissionais entendam como leis, incentivos governamentais e programas sociais podem ser utilizados para fortalecer o cooperativismo e beneficiar ainda mais os membros das cooperativas.
Valorização da gestão participativa
Ao longo do curso, o estudante aprende a aplicar conceitos de gestão participativa, promovendo a inclusão e a igualdade na tomada de decisões. Esse modelo de liderança não só reflete os princípios do cooperativismo, como também prepara o profissional para enfrentar os desafios do mercado moderno, que demanda maior diversidade e colaboração.
O profissional da área tem a oportunidade de atuar em diferentes frentes, como a gestão de cooperativas para agricultura familiar, de moradia, de crédito ou de trabalho, além de contribuir para projetos sociais e de desenvolvimento comunitário.
A faculdade de gestão de cooperativa é aprovada pelo MEC?
Como qualquer curso superior, a aprovação do Ministério da Educação (MEC) é necessária para o curso ser considerado válido e reconhecido em todo o território nacional. Essa validação pelo MEC assegura que a instituição e o curso seguem os padrões de qualidade exigidos, como a qualificação dos professores, a estrutura curricular e os recursos de ensino.
O curso de gestão de cooperativas conta com diversas instituições obtendo conceitos que refletem a qualidade da formação oferecida. Por exemplo, em geral, o curso tecnológico em gestão de cooperativas na modalidade EaD, alcança nota 4 em uma escala de 1 a 5, um indicativo de excelência acadêmica e pedagógica. Isso assegura que os graduados terão acesso a uma formação sólida e reconhecida nacionalmente.
A aprovação do MEC dá aos estudantes a tranquilidade de saber que o diploma será aceito no mercado de trabalho, além de possibilitar o ingresso em pós-graduações e a participação em concursos públicos.
Mas existe uma forma de você querer verificar se uma instituição específica possui essa autorização, através da plataforma e-MEC, onde é possível consultar a situação de cursos e instituições de ensino. Essa busca é uma prática recomendada para garantir que sua escolha acadêmica seja segura e alinhada aos padrões de qualidade exigidos no Brasil.
Quais as modalidades de estudo para gestão de cooperativas?
Ao escolher um curso de gestão de cooperativas, uma das primeiras decisões a serem tomadas é qual modalidade de estudo adotar. No curso, você pode escolher entre três modalidades de estudo: presencial, semipresencial e EaD (Educação a Distância). Mas para isso, é preciso conhecer essas modalidades. Vem com a gente!
Presencial
O curso presencial é a modalidade mais tradicional, em que os alunos participam de aulas presenciais, interagem diretamente com professores e colegas e têm acesso a toda a infraestrutura da instituição. Uma das maiores vantagens desse formato é o aprendizado dinâmico e a oportunidade de networking, além de atividades práticas que reforçam o conhecimento teórico.
Semi presencial
Já na modalidade semipresencial, você vai alternar entre aulas presenciais e atividades online. Essa combinação oferece maior flexibilidade, mas ainda mantém o contato presencial, permitindo que o aluno aproveite o melhor dos dois mundos. As vantagens são a redução da carga presencial e o ganho de flexibilidade, mas a principal desvantagem é que exige a organização para conciliar os momentos presenciais e online.
EaD
Se você procura por mais flexibilidade, o EaD pode ser uma boa escolha, já que permite que o aluno estude no seu próprio ritmo e de qualquer lugar. Para quem tem uma agenda apertada, essa opção é uma excelente escolha, pois oferece a liberdade de escolher o horário e o local de estudo. No entanto, o EaD exige mais disciplina e autonomia, pois o estudante precisa se organizar para não perder prazos ou se desmotivar.
Qual a duração de um curso de gestão de cooperativas?
Com uma duração de 2 a 3 anos, o curso de Gestão de Cooperativas oferece uma formação focada e prática. O modelo tecnólogo é ideal para quem quer aprender a lidar com os desafios da gestão de redes de colaboração, como coordenar grupos, administrar recursos coletivos e organizar processos de autogestão.
Saiba mais: Como é a carga horária de um curso tecnólogo?
Quais são as matérias do curso de gestão de cooperativas?
Ao pensar em um curso de gestão de cooperativas, logo vem à mente a ideia de aprendizado voltado para práticas de gestão coletiva, mas o que exatamente você vai estudar ao longo dessa graduação?
Em geral, o curso de Gestão de Cooperativas tem uma carga horária de cerca de 1.600 a 2.000 horas, distribuídas ao longo de 4 a 6 semestres (2 a 3 anos). A duração e carga horária exatas podem variar conforme a instituição e a modalidade de ensino (presencial ou EaD), mas o objetivo é sempre proporcionar uma formação sólida e prática, que capacite o aluno a atuar diretamente nas demandas das cooperativas.
Agora, vamos dar uma olhada nas principais matérias que você encontrará durante o curso, abordando como elas se conectam ao mundo prático das cooperativas e do cooperativismo.
1º semestre
- Economia para Negócios
- Empreendedorismo e Inovação
- Modelos de Gestão
- Responsabilidade Social e Ambiental
- Sociedade Brasileira e Cidadania
2º semestre
- Estratégia Empresarial E Negociação
- Gestão de Pessoas
- Inovação e Cooperativismo
- Matemática Financeira
- Métodos Quantitativos
3º semestre
- Análise de Custos
- Gestão de Projetos
- Legislação de Cooperativas
- Mercado de Capitais
- Processos Logísticos
- Projeto de Extensão I – Gestão de Cooperativas
4º semestre
- Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento
- Comunicação e Educação Corporativa
- Gestão de Indicadores
- Gestão de Operações e Serviços
- Projeto de Extensão II – Gestão de Cooperativas
- Redes, Parcerias e Cooperativismo
Quais são as áreas em gestão de cooperativas?
Especialmente desenhado para fornecer uma formação abrangente e sólida, o curso prepara os alunos para enfrentarem os desafios do mercado de trabalho. Ele abrange uma série de áreas essenciais que proporcionam aos estudantes um conjunto completo de habilidades, indo além da administração tradicional e focando nas especificidades do cooperativismo. Quer saber mais? Vamos lá!
Gestão administrativa
A base administrativa do curso garante que os alunos se tornem profissionais aptos a gerir com eficiência os recursos das cooperativas, combinando o conhecimento em modelos de gestão, gestão de pessoas, gestão de indicadores e educação corporativa. Isso prepara os alunos para liderar de forma eficaz, tomando decisões críticas e operando dentro dos princípios cooperativistas, uma competência muito demandada no mercado, onde a capacidade de otimizar recursos e melhorar resultados é essencial.
Gestão financeira e contábil
Ter o domínio sobre as finanças e contabilidade das cooperativas é imprescindível para garantir sua sustentabilidade. Ao oferecer conhecimentos em análise de custos, mercado de capitais e análise de investimentos, o aluno pode adquirir habilidades que estão muito valorizadas atualmente, pois as cooperativas precisam de profissionais capazes de garantir uma administração equilibrada e transparente, além de oferecer cursos de capacitação em associações como a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
Políticas públicas
Compreender o cenário legal e as políticas públicas que envolvem prepara os alunos para atuar no mercado com uma visão crítica e assertiva sobre a legislação que regula esse setor. Ao entender mais sobre responsabilidade social e ambiental, assim como conhecer mais da própria sociedade e cidadania brasileira, capacitam os profissionais de forma que abre uma grande vantagem no mercado, podendo trabalhar em ONGs (organizações não governamentais) ou até mesmo em entidades internacionais como a Aliança Cooperativa Internacional da América Latina.
Empreendedorismo
Finalmente, o curso de gestão de cooperativas também foca no desenvolvimento de competências empreendedoras e inovadoras, preparando os alunos para criar e implementar soluções originais e práticas no cotidiano das cooperativas. Ao promover o empreendedorismo e inovação, o curso prepara os alunos para atuar no mercado com uma visão crítica e voltada para a criação de mudanças sociais e econômicas por meio do cooperativismo.
Aprovação de gestão de cooperativas no mercado
Agora que chegamos até aqui, vale saber um pouco mais sobre como o mercado de trabalho está para quem se forma em gestão de cooperativas, e os resultados são ótimos! Você sabia, por exemplo, que, em 2018, o Sistema OCB reportou um aumento de 17,8% nas contratações do setor, o que resultou em 425 mil novos postos de trabalho? Esses números são uma prova clara de que o cooperativismo tem um impacto real na economia e gera diversas oportunidades de emprego.
Mas o que isso significa para quem está pensando em se formar em gestão de cooperativas? Em poucas palavras, o mercado é amplo e as possibilidades são inúmeras. De cooperativas agropecuárias a cooperativas de crédito e serviços, a formação capacita os profissionais para atuarem em diferentes frentes. O curso prepara o aluno para lidar com desafios importantes, como sustentabilidade econômica, e claro, a construção de soluções que gerem impacto social positivo.
Assim, as oportunidades de atuação são diversas: desde consultorias e cooperativas até organizações sem fins lucrativos. O setor está em crescimento e cada vez mais as empresas e cooperativas buscam profissionais que saibam aplicar esses conhecimentos de forma estratégica, impactando a sociedade e a economia de forma positiva.
Qual o perfil de aluno de gestão de cooperativas?
Chegou a hora de conhecer mais sobre o perfil do aluno de gestão de cooperativas. Para pensarmos nisso, podemos imaginar alguém com um olhar atento para o futuro, um espírito colaborativo e um forte desejo de causar impacto positivo na sociedade.
Afinal, este curso atrai pessoas que não apenas possuem interesse em negócios e gestão, mas também se preocupam com questões sociais, como desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, temas tão atuais na nossa sociedade. Assim, não vamos perder tempo: vamos explorar mais das características e habilidades que fazem parte do perfil ideal desse estudante, destacando como o curso molda uma formação voltada para a autogestão.
Perfil do aluno
Se vamos falar do perfil do aluno de gestão de cooperativas, vamos falar de um aluno que geralmente tem um interesse por questões sociais, e disposto a construir soluções sustentáveis e coletivas. A habilidade de trabalhar bem em equipe é talvez a característica mais importante, já que o modelo cooperativo, em sua essência, é sobre pessoas que dependem de pessoas.
Outra habilidade importante é a capacidade de liderança. O trabalho vai muito além da hierarquia tradicional; então, uma vez como profissional, ele deve ser capaz de liderar sem impor, facilitando o processo de tomada de decisão democrática, valorizando as contribuições de todos. Isso exige habilidades de negociação e resolução de conflitos, e, principalmente, de comunicação assertiva.
Outro aspecto importante é o compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Esse perfil é igualmente voltado para a inovação, buscando sempre maneiras de melhorar a gestão e a operação das cooperativas, considerando as necessidades de seus membros e da comunidade na totalidade.
Por fim, a capacidade de adaptação é especialíssima. O mercado de cooperativas está em crescimento e o aluno precisa ser flexível o suficiente para entender e se ajustar às mudanças, seja na legislação, nas tendências de mercado ou nas inovações tecnológicas.
Rotina de estudos
A organização da rotina de estudos é sempre importante porque é o que pode equilibrar as demandas acadêmicas com as expectativas profissionais.
Divida seu tempo de maneira equilibrada
Estabeleça horários específicos para cada matéria ou área de estudo, levando em consideração a carga horária de cada disciplina e sua importância no curso. Aproveite que o curso tem uma abordagem voltada para o coletivo, e participe de atividades de grupo e discussões em equipe.
Combine a teoria com a prática
A formação no curso não se limita a estudos teóricos. Inclua na sua rotina atividades práticas, como estudar os casos de cooperativas reais e como elas se estruturam, participe de simulações de caso e participe de seminários e congressos na área. Essa abordagem contextualizada ajuda a internalizar conceitos e a aplicar os conhecimentos de forma prática.
Estude temas interdisciplinares
O curso de gestão de cooperativas exige uma compreensão ampla de diferentes áreas do conhecimento. Ao estudar temas como economia solidária, sistemas agroalimentares, e gestão de riscos, procure integrar esses conceitos com outras áreas de interesse, como sociologia, economia e administração. Essa abordagem mais holística fortalecerá sua compreensão dos desafios enfrentados pelas cooperativas e permitirá uma visão mais completa e integrada do setor.
Desafios comuns
Bom, você já deve saber que vai enfrentar desafios que exigem uma boa dose de paciência e adaptação em qualquer área, não é? Portanto, não é diferente com a gestão de cooperativas.
Um dos maiores obstáculos é o modelo de ensino colaborativo, que foca muito na dinâmica de trabalho em grupo. Isso pode ser um pouco difícil para quem está acostumado a estudar de forma mais independente, especialmente porque você terá que lidar com a diversidade de opiniões e a necessidade de consenso em todas as decisões.
Outro desafio que muitos alunos enfrentam é o equilíbrio entre teoria e prática. Durante o curso, você vai aprender conceitos importantes sobre gestão, economia solidária e sustentabilidade, que muitas vezes vão se mesclar, então aplicar esses conceitos de maneira prática em um ambiente cooperativo pode não ser tão simples quanto parece. Pode ser frustrante ver a teoria se distanciando da realidade, mas é parte do processo de aprendizado.
No fim, tudo isso ajuda a desenvolver habilidades essenciais para sua carreira, mas a jornada exige resiliência.
Quanto custa a graduação em gestão de cooperativas?
A graduação nessa área pode ter preços variados, dependendo da instituição e da modalidade de ensino escolhida. Em cursos presenciais, por exemplo, as mensalidades tendem a ser um pouco mais altas, enquanto os cursos a distância costumam oferecer uma opção mais acessível.
Porém, o valor da mensalidade não é o único custo envolvido. Além dele, é importante ficar de olho em outras taxas, como matrícula, livros, e até custos com a infraestrutura (no caso de cursos presenciais). A boa notícia é que muitas instituições oferecem alternativas de financiamento, como o FIES, ou programas de bolsa de estudos, o que pode aliviar bastante a carga financeira.
Vale lembrar que o curso de gestão de cooperativas é um investimento que, no longo prazo, pode trazer retornos consideráveis, dado o crescente mercado de cooperativas e a relevância de áreas como a sustentabilidade e a economia solidária, que estão em alta. Assim, ao planejar a graduação, não se esqueça de analisar as possíveis bolsas, descontos e financiamentos, e considerar também o potencial de empregabilidade que o curso oferece.
Quanto custa a graduação em gestão de cooperativas?
Para cursos presenciais, o valor médio das mensalidades fica entre R$ 400 e R$ 800, mas em algumas instituições, esse valor pode ser um pouco mais alto, especialmente se houver programas de bolsas ou parcerias. Já nos cursos semipresenciais, o custo geralmente é mais acessível, variando entre R$ 350 e R$ 700. Para quem opta pela modalidade EaD, as mensalidades podem ser mais baixas, com valores que ficam entre R$ 200 e R$ 500.
Esses valores podem variar conforme a instituição, região e modalidades de descontos disponíveis. A média de duração para todos esses formatos é de 2 a 4 anos, com uma carga horária que pode chegar a 2.000 horas, dependendo do plano de estudos de cada faculdade.
Tem como conseguir bolsa de estudos em gestão de cooperativas?
Sim, existem diversas formas de conseguir uma bolsa de estudos para o curso de Gestão de Cooperativas, tanto em instituições privadas quanto públicas. O ENEM é a porta de entrada para a primeira delas: o ProUni (Programa Universidade para Todos).
ProUni
O ProUni oferece bolsas de estudos integrais ou parciais para estudantes com bom desempenho no Enem. Para ser elegível, é necessário atender a requisitos de renda, entre outros critérios, como a não participação em cursos de graduação anteriores. Além disso, a quantidade de bolsas pode variar, sendo essencial que o candidato tenha uma boa pontuação no exame para aumentar as chances de conseguir a bolsa.
FIES
Outra opção disponível é o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), que oferece a possibilidade de financiar as mensalidades do curso, com o pagamento sendo feito após a conclusão do curso. A principal vantagem do FIES é o adiamento do pagamento até o fim da graduação, o que proporciona maior flexibilidade financeira para os alunos.
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
Atualmente, a graduação em gestão de cooperativas não está disponível em universidades públicas, ao menos de forma ampla. No entanto, diversas instituições privadas oferecem esse curso, com formatos variados, como presencial, semipresencial e a distância.
Embora esta seja a realidade de oferta nas universidades públicas no momento, o baixo custo das faculdades privadas acaba se tornando uma alternativa acessível. Assim, existem vantagens de escolher uma faculdade privada como a flexibilidade de modalidades como semi presencial e EaD, além de uma abordagem mais moderna e focada diretamente no mercado de trabalho, sem contar na rapidez no tempo de formação.
Como entrar em gestão de cooperativas?
O ingresso em uma faculdade pode parecer um pouco confuso no começo, mas é mais simples do que parece. O que você precisa entender primeiro é que existem diferentes maneiras de entrar no curso, e elas podem variar dependendo da instituição escolhida.
Vamos dar uma olhada mais de perto em como funciona cada um desses processos, para que você possa se planejar melhor e garantir o seu lugar no curso dos seus sonhos.
Enem
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma das principais formas de ingresso nas faculdades brasileiras, e pode ser uma excelente opção para quem deseja entrar no curso de gestão de cooperativas. Esse exame, que acontece anualmente, serve como uma avaliação nacional de competências e conhecimentos adquiridos durante o ensino médio. Ele é utilizado por muitas universidades, tanto públicas quanto privadas, como critério de seleção para suas vagas, sendo uma porta de entrada para uma série de cursos, incluindo o de gestão de cooperativas.
Para ingressar no curso por meio do ENEM, o primeiro passo é realizar a inscrição no exame, que é feita diretamente pelo site oficial do ENEM, geralmente entre maio e junho. Após a inscrição, o candidato deve se preparar para as provas, que incluem questões de múltipla escolha e uma redação. As provas abrangem as áreas de linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação, sendo que a pontuação varia conforme o desempenho do estudante.
A pontuação necessária para ser aprovado depende da instituição e da demanda de vagas. Algumas universidades exigem uma pontuação mínima específica, enquanto outras utilizam o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para classificar os candidatos, oferecendo vagas conforme a nota do ENEM. Vale a pena ficar atento aos editais das universidades para saber a pontuação de corte de cada instituição, já que ela pode variar anualmente dependendo da concorrência.
SiSu
O Sistema de Seleção Unificada, o SiSU, é um processo seletivo que utiliza as notas obtidas no ENEM para selecionar candidatos para vagas em universidades públicas e institutos federais em todo o Brasil. Enquanto o ENEM é um exame para avaliar os conhecimentos do estudante, o SiSU é o mecanismo que as universidades utilizam para selecionar os candidatos, com base na pontuação do ENEM.
Com ele, você pode concorrer a uma vaga em diversos cursos, no entanto, ela é voltada para as vagas no ensino público e federal, e, portanto, não contempla o curso de gestão de cooperativas. Mas a título de curiosidade, durante o período de inscrição no SiSU, você escolhe as opções de curso e universidade para as quais deseja concorrer, podendo se inscrever em até duas opções de vagas, sendo uma em primeira escolha e outra em segunda escolha. A seleção é feita com base na nota do ENEM, e a pontuação de corte varia segundo a demanda por vagas e a nota dos outros candidatos.
Vestibular para gestão de cooperativas
O vestibular para o curso de gestão de cooperativas é uma das formas de ingresso mais comuns em faculdades privadas. Embora o formato e as etapas possam variar conforme a instituição, geralmente o vestibular é composto por provas de conhecimentos gerais, com foco em disciplinas como português, matemática, redação e, em algumas ocasiões, atualidades ou conhecimentos específicos sobre o setor de cooperativas.
Em algumas instituições, o vestibular pode ser realizado de maneira tradicional, com uma prova presencial, enquanto em outras, ele pode ser feito de forma online. Algumas instituições também oferecem uma segunda fase, que pode envolver uma prova de redação ou uma entrevista com a coordenação pedagógica.
Após concluir o vestibular, o próximo passo é garantir a matrícula. Atualmente, muitas instituições oferecem a possibilidade de fazer todo o processo seletivo de forma online, permitindo que o vestibular seja realizado inteiramente pela internet. Isso facilita o acesso e torna o ingresso no curso mais ágil para os candidatos.
Quais as exigências para se formar em gestão de cooperativas?
Para concluir a graduação em gestão de cooperativas, existem alguns passos importantes que você precisará seguir, e é sobre isso que vamos falar agora. A conclusão do curso vai além das aulas e provas, incluindo experiências práticas e avaliações finais essenciais para garantir seu preparo para o mercado de trabalho. Entre os requisitos mais comuns estão os estágios, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e, em algumas universidades, exames ou avaliações específicas. Esses requisitos são fundamentais para que você não apenas absorva a teoria, mas também consiga aplicá-la de maneira prática e eficaz em situações reais.
Vamos ver um pouquinho mais sobre essas exigências?
Gestão de cooperativas exige estágio obrigatório?
Em muitas universidades que oferecem o curso, o estágio é considerado não obrigatório, mas altamente recomendado, especialmente para que os alunos possam aplicar o conhecimento teórico na prática.
Por exemplo, algumas universidades indicam que o estágio é uma excelente oportunidade para que o aluno vivencie o cotidiano de uma cooperativa ou outra organização que adote esse modelo de gestão, o que facilita a transição para o mercado de trabalho.
Nesses casos, o estágio ocorre em um cenário profissional que favorece o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades práticas. Em algumas instituições, o estágio não obrigatório pode ser realizado com carga horária flexível, e muitas vezes o aluno recebe uma bolsa ou outro tipo de benefício.
Portanto, caso o aluno tenha interesse em realizar um estágio durante o curso, é aconselhável buscar essa oportunidade de forma proativa.
Enade para o curso de gestão de cooperativas
O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) é uma avaliação realizada pelo Ministério da Educação (MEC) cujo objetivo é medir o desempenho dos estudantes de graduação de diversas áreas. Esse exame é essencial tanto para a avaliação dos alunos quanto para a melhoria contínua da qualidade dos cursos oferecidos no Brasil.
O Enade tem uma grande relevância para a formação acadêmica, pois permite que as universidades e faculdades obtenham um diagnóstico sobre a qualidade de seus cursos, além de fornecer informações sobre o desempenho de seus alunos, considerando aspectos como a formação teórica, a capacidade crítica e a preparação para o mercado de trabalho. A partir desse resultado, as instituições podem trabalhar para melhorar seus métodos de ensino e aperfeiçoar as grades curriculares.
TCC de gestão de cooperativas
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um requisito importante para a graduação em gestão de cooperativas. O TCC permite que o estudante demonstre a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, com foco nas temáticas que envolvem a gestão de cooperativas, associativismo, liderança coletiva, economia solidária e outras questões relevantes para o setor.
O trabalho pode abordar uma variedade de temas dentro dessas áreas, como, por exemplo, a implementação de práticas de sustentabilidade nas cooperativas, a análise de modelos de negócios coletivos, a gestão de riscos em uma cooperativa, ou até o impacto social de políticas públicas voltadas para o cooperativismo. O objetivo é que o aluno mostre sua capacidade de pesquisa, análise crítica e resolução de problemas de forma estruturada e embasada teoricamente.
Vale a pena se formar em gestão de cooperativas?
Ainda que você tenha conhecido mais do curso, pode surgir a dúvida: “será que vale a pena?”.
Decidir se vale a pena ou não se formar em gestão de cooperativas envolve uma análise de várias variáveis, como o custo-benefício, o retorno financeiro, e as possibilidades de satisfação profissional. Para muitas pessoas, a carreira voltada para o cooperativismo pode ser uma escolha bastante gratificante, tanto no aspecto pessoal quanto no financeiro, especialmente quando se considera o crescente mercado de trabalho, mas também envolve diversos desafios que podem ser decisivos na sua escolha.
Vamos analisar mais profundamente essas questões a seguir.
Salários para formados em gestão de cooperativas
A média salarial de um profissional de gestão de cooperativas pode variar conforme a experiência e a região. Em posições iniciais, o salário costuma ser em torno de R$ 1.600 por mês. Para profissionais mais experientes, o valor pode aumentar consideravelmente, chegando a até R$ 5.576 em cargos de gestão sênior, ou até R$ 7.744, dependendo da função e da empresa. Por fim, para profissionais com maior experiência e responsabilidades podem alcançar salários de até R$ 11.742 mensais.
É importante mencionar que os dados foram obtidos pelo site salario.com.br e podem variar de acordo com tempo e região.
Investimento e retorno de gestão de cooperativas
Comparando o valor investido na graduação com o retorno inicial e as oportunidades de crescimento, o investimento no curso pode ser visto como uma opção com um bom custo-benefício, afinal, embora o valor pela graduação não seja irrisório, ele é compensado por diversas vantagens ao longo da carreira. Com a crescente valorização do cooperativismo, especialmente em áreas como sustentabilidade e economia solidária, a demanda por profissionais qualificados na gestão de cooperativas tem aumentado.
Vale destacar que, além do retorno financeiro, a satisfação pessoal e profissional ao trabalhar com cooperativas e impacto social também é um fator importante a ser considerado.
Quais as possibilidades de especialização em gestão de cooperativas?
Existem diversas possibilidades de especialização na área, dado que o curso oferece uma visão multidisciplinar. Algumas dessas possibilidades são:
- Avaliação estratégica de investimentos e gestão financeira
- MBA Finanças e análise de risco
- Gestão de cooperativas e organizações complexas e plurais
- Gestão de cooperativas de crédito
- Cooperativismo
- Direito cooperativo
Veja também: conheça o curso de Gestão Financeira!
Agora que você já sabe tudo sobre a graduação em gestão de cooperativas, que tal dar o próximo passo?
A Unopar oferece uma formação completa e diferenciada, com qualidade reconhecida e uma metodologia moderna, ideal para você que busca impactar positivamente o setor cooperativo.
E aí, vai ficar de fora? Inscreva-se para gestão de cooperativas e comece a sua trajetória de sucesso!
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