Se você é daqueles que acha que ciência de dados é só para um grupo exclusivo pela sua complexidade, calma, porque, na verdade, o estudo da ciência de dados está mais próxima do seu dia a dia do que você imagina. Sabe aquele algoritmo que te sugere exatamente a música que você estava precisando ouvir, ou o motivo de você nunca achar aquelas meias no e-commerce, mas o resto do mundo aparece? Pois é, por trás disso tudo tem uma galera treinada em ciência de dados, transformando números e padrões em soluções que mudam a vida das pessoas (ou te fazem gastar mais dinheiro online).
Por aqui, vamos te mostrar o que rola nessa faculdade, desde as aulas cheias de códigos e estatísticas até o mercado de trabalho que não para de crescer. Bora descobrir por que aprender a domar dados é uma das profissões mais quentes da década?
- 1 Como é a graduação em ciência de dados?
- 2 Quais são os tipos de graduação em ciência de dados?
- 3 A faculdade de ciência de dados é boa?
- 4 Quais são as modalidades de estudo para ciência de dados?
- 5 Qual o perfil do aluno em ciência de dados?
- 6 Qual é a duração do curso de ciência de dados?
- 7 Quais são as matérias de ciência de dados?
- 8 Quais são as principais áreas em ciência de dados?
- 9 Mercado de trabalho para ciência de dados
- 10 Vale a pena se formar em ciência de dados?
- 11 Quanto custa a graduação em ciência de dados?
- 12 Como entrar em ciência de dados?
- 13 Enem
- 14 SiSU
- 15 Vestibular para ciência de dados
- 16 Quais as exigências para se formar em ciência de dados?
- 17 Quais são as possibilidades de especialização em ciência de dados?
- 18 Por que cursar ciência de dados na Unopar?
Como é a graduação em ciência de dados?
A graduação em ciência de dados ensina você a analisar grandes volumes de dados (Big Data) em decisões inteligentes, usando ferramentas como infraestrutura de dados e técnicas de aprendizado de máquina (Machine Learning). É o curso ideal para quem quer dominar matemática, estatística e linguagens de programação, e aplicá-las em projetos que impactam o mundo real.
A ciência de dados nasceu da necessidade de entender a enorme quantidade de informações geradas diariamente, algo que só foi possível com a evolução de tecnologias avançadas. Hoje, ela está no centro de áreas como saúde, negócios e entretenimento, ajudando a prever tendências, automatizar processos e criar soluções inovadoras.
Na faculdade, você aprende a programar, a construir modelos preditivos e a gerenciar bancos de dados. Tudo isso com uma abordagem prática, para que você saia preparado para o mercado.
Quais são os tipos de graduação em ciência de dados?
Existem dois tipos principais de graduação em ciência de dados no Brasil: o bacharelado e tecnólogo. Ambos têm enfoques distintos e objetivos diferentes, e vamos entender abaixo como cada um se adapta ao seu perfil e carreira. A licenciatura é um caso à parte, então, vamos descobrir como é cada tipo e qual pode ser a melhor escolha para você. Vem com a gente!
Bacharelado
O bacharelado em ciência de dados é o formato mais tradicional e completo, e prepara o estudante para atuar em diversas indústrias, desde tecnologia até finanças, saúde e marketing.
Com duração média de 4 a 5 anos, esse tipo de graduação é ideal para quem deseja se aprofundar nos conceitos técnicos e teóricos da área de uma forma mais abrangente e profunda. Ao final do curso, o aluno sai preparado para cargos de alta demanda como cientista de dados, engenheiro de Machine Learning e analista de dados avançados, podendo liderar projetos e grupos nessas áreas.
Licenciatura
Atualmente, não existe licenciatura em ciência de dados aqui no Brasil, conforme indicado pelo sistema e-MEC (Cadastro de Cursos e Instituições de Ensino Superior). A licenciatura, geralmente voltada para a formação de professores para o ensino fundamental e médio, e não em aspectos técnicos e analíticos, como em ciência de dados.
Tecnólogo
Por fim, o tecnólogo em ciência de dados é opção mais rápida e prática para quem deseja ingressar no mercado de trabalho. Com duração média de 2 a 3 anos, essa graduação tem foco em habilidades técnicas e aplicação direta no dia a dia profissional.
Ao contrário do bacharelado, o tecnólogo é altamente voltado para a prática, sendo ótimo para quem busca uma entrada rápida no mercado, com chances de atuar em startups, empresas de tecnologia ou até em setores tradicionais que estão se digitalizando, como varejo e saúde.
A faculdade de ciência de dados é boa?
A faculdade de ciência de dados é, sem dúvidas, uma excelente escolha para quem quer desenvolver habilidades técnicas e analíticas de ponta. Durante o curso, você mergulha na ciência de dados aplicada, aprendendo a lidar com dados reais e a criar soluções práticas. Para isso, você também aprende sobre a visualização de dados e análise preditiva que te ajudam a transformar aquelas informações complexas em algo acessível e estratégico.
O curso equilibra teoria e prática, preparando você para resolver problemas do mundo moderno com precisão. Assim, formar-se em ciência de dados significa adquirir ferramentas para compreender padrões, antecipar direcionamentos e, acima de tudo, transformar dados em decisões.
A faculdade de ciência de dados é aprovada pelo MEC?
A aprovação pelo MEC (Ministério da Educação) é fundamental para garantir que o diploma oferecido por uma IES (instituição de ensino superior) tenha validade em todo o território nacional. Essa aprovação significa que a instituição passou por um rigoroso processo de avaliação, assegurando que o curso atende aos padrões de qualidade exigidos para o ensino superior no Brasil.
O MEC avalia as faculdades com base em diversos critérios, como infraestrutura, corpo docente, metodologia de ensino e resultados acadêmicos. Esses parâmetros geram notas de 1 a 5, sendo que uma nota igual ou superior a 3 é considerada satisfatória. Faculdades com pontuação alta demonstram excelência em oferecer uma formação completa e alinhada ao mercado.
Para saber se a faculdade de ciência de dados que você está considerando tem aprovação e qual é a nota atribuída, basta acessar o site do e-MEC. Lá, você encontra informações detalhadas sobre os cursos e as instituições. Não subestime essa etapa, afinal um diploma de uma faculdade não reconhecida pode comprometer suas oportunidades profissionais.
Quais são as modalidades de estudo para ciência de dados?
Quando se trata de estudar ciência de dados, você tem opções! Pode escolher entre modalidades presenciais, semipresenciais e EaD (Ensino à Distância). Cada uma tem suas vantagens, dependendo do seu estilo de vida e da flexibilidade que você precisa.
No fim, o que realmente importa é o seu foco e como você se adapta à modalidade.
Existe ciência de dados presencial?
Diversos cursos de ciência de dados oferecem essa modalidade, focando em uma experiência mais imersiva. Afinal, a modalidade presencial é a clássica. Nela, você frequenta a faculdade de forma tradicional, com aulas presenciais no campus, interagindo com professores e colegas.
Os diferenciais do presencial são claros: o contato direto com os professores, a troca constante com os colegas e a infraestrutura da faculdade, como laboratórios de computação e bibliotecas. Isso ajuda a construir uma rede de contatos (quem sabe até futuros colegas de trabalho) e ainda torna a experiência mais dinâmica.
Se você prefere o ritmo mais estruturado e a experiência de uma graduação tradicional, o presencial pode ser para você.
Tem ciência de dados semipresencial?
A modalidade semipresencial é como um combo de flexibilidade e estrutura e também está disponível em diversas instituições. Ela combina o melhor do presencial e do EaD, permitindo que você estude de forma online na maior parte do tempo, mas com encontros periódicos presenciais para reforçar o aprendizado. Em outras palavras, você pode se aprofundar na teoria e no estudo prático de ciência de dados no seu ritmo, enquanto as aulas presenciais acontecem para tirar dúvidas, realizar projetos em grupo ou explorar mais a fundo tópicos específicos.
Esse modelo oferece um ótimo equilíbrio para quem quer a liberdade do online, mas não abre mão da interação física com professores e colegas. Então, se você é daquele tipo que adora a flexibilidade de estudar em casa, mas também curte um contato mais direto em algumas situações, essa é a modalidade para você.
Dá para fazer ciência de dados EaD?
Sim, dá! O curso de ciência de dados EaD é uma excelente opção para quem precisa de flexibilidade, mas quer dominar essa área. O ensino à distância permite que você estude no seu tempo, de qualquer lugar, com a vantagem de acessar o conteúdo sempre que necessário. As aulas ficam disponíveis em uma plataforma digital, onde você pode assistir aos vídeos, ler materiais e participar de fóruns e atividades de interação.
O grande diferencial do EaD é, sem dúvida, a autonomia que ele oferece. Se você é do tipo que prefere estudar em horários mais flexíveis ou tem um ritmo de vida corrido, o EaD é um prato cheio. Porém, também tem seus desafios: como você estará mais distante do professor e dos colegas, vai exigir disciplina para não deixar a peteca cair. Se você não organiza bem seu tempo, pode acabar perdendo o fio da meada. Mesmo sendo online, o curso exige que você seja proativo, busque ajuda quando necessário e aproveite os recursos oferecidos, como tutoriais e sessões ao vivo com professores.
A boa notícia é que o EaD tem avançado e pode contar com uma excelente estrutura, com acesso a conteúdo de qualidade, interação com professores e até mesmo laboratórios virtuais.
Qual o perfil do aluno em ciência de dados?
Não existe uma fórmula mágica ou um “DNA do cientista de dados perfeito”. Mas, cá entre nós, algumas características tendem a se destacar nesse universo. Se você gosta de matemática, computação e gráficos, já é uma boa notícia.
O mais importante é ter uma mente aberta, sede de aprendizado e disposição para os desafios. Se você gosta de fazer perguntas, investigar respostas e transformar problemas complexos em soluções práticas, já está no caminho certo. Habilidades como raciocínio lógico, gosto por tecnologia e paciência para lidar com detalhes vão te ajudar. Mas não se preocupe: o curso é um lugar para aprender e desenvolver tudo isso.
Rotina de estudos
Em um curso como ciência de dados, a dedicação vai além dos conteúdos em sala de aula. Ao longo da sua jornada, você terá trabalhos a entregar, atividades extras, então vale começar definindo um cronograma de estudos que equilibre aulas, leituras e prática com ferramentas como Python, R ou SQL. Priorize as matérias mais desafiadoras, revisando conceitos regularmente.
Não deixe de reservar um tempo para os projetos práticos: eles ajudam a consolidar o aprendizado e simulam situações do mercado. Plataformas como Kaggle ou Google Colab são ótimas para isso.
A leitura, como falamos, também não pode ficar de fora. Existem diversas associações profissionais, como a Association for Computing Machinery (ACM), e revistas, como a AbeINFO, reconhecidas pela divulgação de trabalhos e publicações científicas importantes para a área.
Qual é a duração do curso de ciência de dados?
A duração do curso de ciência de dados vai depender do tipo de graduação que você escolher. Se for o bacharelado, prepare-se para 8 semestres, ou seja, 4 anos de curso com uma carga horária total mais profunda. Já o tecnólogo, que é mais focado em uma formação mais prática, pode variar entre 4 a 6 semestres — ou seja, de 2 a 3 anos.
Agora, não pense que o tempo de curso influencia na qualidade do aprendizado! Independentemente do tipo de graduação, você vai aprender as mesmas habilidades essenciais, como análise de dados, visualização de informações e aplicação de algoritmos, sempre com a profundidade que cada modalidade exige. A diferença está na carga horária total, mas a qualidade de formação não perde em nenhum dos casos.
Quais são as matérias de ciência de dados?
A base do curso de ciências de dados consiste em matemática, programação e estatística, que você verá logo nos primeiros semestres.
Dessa forma, as matérias te mostrarão um caminho cheio de análises, algoritmos e ferramentas, com conceitos como métricas e KPIs, para entender como medir o sucesso de projetos de dados; ciência computacional, que vai te ensinar a usar a programação para resolver problemas complexos; e modelagem estatística, para fazer previsões e análises mais precisas.
Agora, vamos dar uma olhada mais detalhada nas matérias do curso tecnólogo em ciência de dados, divididas em semestres:
1º semestre
- Algoritmos e Programação Estruturada;
- Linguagem de Programação;
- Lógica e Matemática Computacional;
- Programação Orientada a Objetos para Dados;
- Sociedade Brasileira e Cidadania.
2º semestre
- Arquitetura de Dados;
- Bancos de Dados em Nuvem;
- Estrutura de Dados;
- Geometria Analítica e Álgebra Vetorial;
- Modelagem de Dados;
- Projeto de Extensão I – Ciência de Dados.
3º semestre
- Cálculo Diferencial e Integral;
- Otimização e Pesquisa Operacional;
- Probabilidade e Estatística para Análise de Dados;
- Processamento de Linguagem Natural – NIP;
- Segurança de Dados.
4º semestre
- Análise Exploratória de Dados;
- Engenharia de Dados;
- Fundamentos da Inteligência Artificial;
- Machine Learning I;
- Projeto de Extensão II – Ciência de Dados;
- Repositório de Dados – Optativa.
5º semestre
- Banco de Dados Não Relacionais;
- Data Mining;
- Machine Learning II;
- Programação e Desenvolvimento de Banco de Dados;
- Redes Neurais e Deep Learning.
Quais são as principais áreas em ciência de dados?
Se você acabou de se formar em ciência de dados, resta a pergunta: onde aplicar todo esse conhecimento? A ciência de dados é um campo com várias áreas que estão em alta. Vamos conhecer um pouco mais sobre as principais:
Cibersegurança
A cibersegurança é, sem dúvidas, uma das áreas mais procuradas no mercado para cientistas de dados.
Nessa área, você vai trabalhar na análise de padrões e na detecção de ameaças em tempo real, além de ajudar a criar algoritmos que fortaleçam a segurança digital. Com o aumento do número de ataques virtuais, esse campo oferece alta empregabilidade e relevância.
Inteligência artificial (IA)
A inteligência artificial está tomando cada vez mais espaço, e a ciência de dados é o coração que mantém essa máquina funcionando.
Aqui, você vai desenvolver algoritmos de aprendizado de máquina, construir redes neurais e treinar modelos capazes de automatizar tarefas, tomar decisões complexas e até criar inovações disruptivas, como chatbots e sistemas de recomendação.
Análise preditiva
Se antecipar ao futuro não é mágica, é ciência de dados. Na análise preditiva, você utiliza modelos estatísticos e machine learning para prever comportamentos, tendências de mercado e até riscos operacionais. É uma área fundamental para negócios que desejam tomar decisões embasadas e reduzir incertezas.
Cidades inteligentes e IoT
Com a Internet das Coisas (IoT) e o conceito de cidades inteligentes ganhando força, há uma demanda crescente por cientistas de dados que possam analisar informações vindas de sensores, dispositivos e sistemas urbanos. Trabalhar nessa área significa otimizar recursos, melhorar a mobilidade urbana, bem como planejar o uso eficiente de energia em cidades.
Mercado de trabalho para ciência de dados
O mercado de trabalho para profissionais de ciência de dados segue aquecido, tanto no Brasil quanto no exterior. Empresas de diferentes setores, como tecnologia, saúde, finanças, varejo e até mesmo os governos, têm buscado cada vez mais profissionais qualificados para transformar dados em visões acionáveis, o que impulsiona o crescimento dessa área. A evolução tecnológica, aliada ao crescente volume de dados gerados a cada segundo, torna a área uma das profissões mais estratégicas do momento.
No Brasil, a situação não é diferente. A digitalização de diversos setores, especialmente com o avanço de iniciativas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criou um cenário propício para o crescimento da ciência de dados. Hoje é cada vez mais abordada a necessidade de ter atenção aos dados das pessoas e de como manter esses dados seguros, criando oportunidades para cientistas de dados em setores emergentes como inteligência artificial, Machine Learning, e Big Data.
Um ponto interessante é a forte conexão entre pesquisa acadêmica e inovação no setor. Instituições como o Open Data Institute (ODI) e a IEEE Computer Society desempenham um papel muito bacana na promoção de parcerias entre governos, empresas e organizações acadêmicas para a criação de soluções baseadas em dados. Esse avanço da pesquisa e o uso de dados abertos são aspectos que ajudam a moldar o mercado de trabalho, estimulando a colaboração entre diferentes atores e isso pede por mais profissionais qualificados na área.
Vale a pena se formar em ciência de dados?
A ciência de dados está presente em praticamente todos os setores e, portanto, vale muito a pena, pois segue ganhando mais espaço no mercado. Além de abrir portas para diversas áreas de atuação, o curso oferece uma base sólida para quem quer crescer em um campo estratégico e promissor. Quer saber mais sobre o custo-benefício? Vamos lá!
Salário para formados em ciência de dados
Se formar em ciência de dados pode ser um investimento com excelente retorno financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior. No mercado brasileiro, os salários para profissionais formados na área têm mostrado um crescimento constante. A remuneração média de um cientista de dados gira em torno de R$ 8.250* por mês. Já profissionais mais experientes ou especializados podem atingir valores próximos a R$ 18.440,73*.
Um Engenheiro de Dados, responsável por projetar e gerenciar as infraestruturas de dados, tem salários que começam em torno de R$ 6.000* e podem ultrapassar os R$ 15.000* no Brasil, dependendo da experiência e do porte da empresa. Já um Especialista em Machine Learning, com conhecimentos avançados em algoritmos e inteligência artificial, pode ter salários médios de R$ 10.000*, chegando a R$ 18.500* nas posições mais avançadas.
No exterior, os números também são atraentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, a média salarial anual de um cientista de dados é de cerca de US$ 116.847*. Cargos mais específicos, como Cientista de Dados Sênior ou Engenheiro de Big Data, podem ultrapassar a faixa dos US$ 184.000* ao ano. Em países europeus como a Alemanha, a média salarial de um cientista de dados varia entre € 50.000* e € 80.000* anuais, com picos acima de € 120.000* para cargos de liderança.
*Valores obtidos em dezembro de 2024 e podem sofrer alterações.
Investimento e retorno de ciência de dados
Investir no curso de ciência de dados é um passo e tanto, principalmente quando você considera que as mensalidades iniciais são mais em conta do que você imagina. E aqui está o truque: embora o investimento inicial seja relativamente baixo, o retorno pode ser alto, logo no início da sua carreira. Isso porque, como você já viu, a demanda por cientistas de dados está em alta.
As oportunidades se abrem ainda mais para profissionais que buscam uma especialização. Existem diversas áreas dentro de ciência de dados, como inteligência artificial, modelagem preditiva, e visualização de dados, que ampliam não só o seu conhecimento, mas também as possibilidades de atuação.
E o que é mais interessante: você não precisa se limitar a uma área ou função. A versatilidade de atuação do cientista de dados vai desde a análise de dados em empresas de grande porte até consultorias especializadas ou projetos próprios. Com o tempo, o retorno financeiro se torna claro, e o investimento inicial no curso de ciência de dados se paga muitas vezes ao longo da sua trajetória.
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
Para decidir entre uma faculdade pública ou privada, é importante entender o que cada uma pode oferecer, de acordo com seu perfil, preferências e objetivos. Vamos analisar agora cada opção, para que você consiga escolher a melhor para o seu futuro em ciência de dados.
Faculdade pública
Ingressar em uma faculdade pública é o sonho de muitos, e com razão, afinal conta com a gratuidade e uma alta qualidade do ensino. As universidades públicas brasileiras, em sua maioria, oferecem bons cursos, porém nem sempre é possível encontrar estruturas de ponta e, a incerteza de enfrentar períodos de greve pode ser um fator decisivo na hora de escolher uma faculdade.
O ingresso ocorre por meio de vestibulares ou pelo Enem, o que dá oportunidades para quem tem bom desempenho acadêmico, mas isso também significa maior concorrência. As universidades públicas são muito concorridas, e as opções de cursos à distância ou semipresenciais são limitadas, o que pode dificultar a flexibilidade para quem precisa de horários mais ajustados.
Faculdade privada
Ao optar por uma faculdade privada, você pode encontrar mais flexibilidade em relação ao ingresso, com processos seletivos mais acessíveis e com maior diversidade de modalidades de estudo, como EaD e semipresencial.
Pagar para cursar ciência de dados pode ser uma desvantagem, mas, por outro lado, muitas faculdades privadas oferecem programas de bolsa, descontos para quem paga antecipadamente, e até parcerias com empresas para financiar a educação. A infraestrutura também é um fator positivo, com equipamentos modernos e ambientes interativos, além de proporcionar melhor acesso a laboratórios e outras facilidades que podem enriquecer seu aprendizado.
Quanto custa a graduação em ciência de dados?
Você pode encontrar mensalidades a partir de R$ 138,99, especialmente em cursos de Tecnólogo na modalidade EaD. Agora, se você buscar um curso presencial, é bem provável que o valor suba para valores bem mais elevados, e aí, dependendo da instituição, esse valor pode alcançar até mais de R$ 1.000 por mês.
Se o valor da mensalidade pesar no seu bolso, muitas faculdades oferecem possibilidades de bolsas de estudo, e são essas possibilidades que vamos conferir a seguir. Vem com a gente.
Tem como conseguir bolsa de estudos para ciência de dados?
É possível conseguir bolsa de estudos para o curso de ciência de dados, mas é importante considerar que cada instituição de ensino tem seus próprios programas de bolsas e regras de participação.
Algumas faculdades oferecem bolsas baseadas no desempenho do estudante no Enem, por exemplo. Assim, você pode sair com um desconto significativo na mensalidade, proporcional à sua nota. Existem também os programas de descontos, que podem ser dados para quem pagar as mensalidades antes do prazo.
Além dos programas internos das faculdades, existem também as oportunidades governamentais, como o ProUni, que oferece bolsas de estudos em instituições privadas para quem tem uma boa nota no Enem e atende aos requisitos de renda. Com ele, é possível conseguir uma bolsa integral ou parcial para o curso, sem precisar gastar muito com as mensalidades. E o FIES, voltado para quem precisa de um financiamento estudantil. Funciona assim: você faz o curso e paga a dívida após formado, com condições de parcelamento mais acessíveis e taxas de juros menores do que outras formas de crédito.
Como entrar em ciência de dados?
Para entrar no mundo da ciência de dados, o caminho é simples: você pode passar pelo Enem, pelo SiSU ou até pelo vestibular próprio das faculdades. Não há mistério aqui, o importante é escolher a modalidade que melhor se encaixa no seu perfil e ir atrás da que melhor te atende! Vamos explorar essas opções a seguir:
Enem
Entrar em ciência de dados pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma realidade para muitos estudantes no Brasil. Você faz a prova, tira uma boa nota e, dependendo da pontuação, pode se matricular em faculdades públicas, se inscrever em programas como o ProUni ou utilizar a nota para ingressar diretamente em faculdades privadas.
O processo de inscrição para o Enem é bem acessível: basta entrar no site oficial, preencher seus dados, pagar a taxa de inscrição (ou solicitar a isenção, caso se encaixe nos critérios), e se preparar para as provas que ocorrem geralmente no final do ano.
SiSU
O SiSU (Sistema de Seleção Unificada) é a vitrine das universidades públicas para quem mandou bem no ENEM. Funciona como um leilão, mas em vez de dar o maior lance, você oferece a maior nota. A lógica é simples: quanto melhor seu desempenho no exame, maiores são suas chances de conquistar uma vaga.
Para ciência de dados, o SiSU pode ser uma opção interessante. Tudo começa com a inscrição no site oficial, onde você escolhe até duas opções de curso e instituição. Durante o processo, as notas de corte são atualizadas diariamente, permitindo que você ajuste sua estratégia, caso perceba que sua pontuação está abaixo do necessário para sua primeira escolha.
Vale lembrar que as vagas são limitadas e a concorrência pode ser intensa, especialmente em áreas como ciência de dados.
Vestibular para ciência de dados
O vestibular próprio é a opção para ingressar em ciência de dados, especialmente em faculdades privadas. A inscrição é feita online, direto no site da instituição, e o processo é bem intuitivo: você preenche seus dados, escolhe o curso e a unidade onde quer estudar e pode ser que você precise fazer alguma prova.
Muitas instituições, no entanto, deixaram o modelo tradicional em segundo plano, permitindo que você use a nota do Enem como critério principal de entrada. Isso é ótimo, porque evita mais uma rodada de nervosismo e horas de testes. Mas algumas faculdades ainda oferecem as provas vestibulares tradicionais, compostas, em geral, por disciplinas como matemática, português e redação. Então vale conferir no site da instituição a melhor opção para a sua entrada.
Quais as exigências para se formar em ciência de dados?
Para se formar em ciência de dados, não basta só resolver algoritmos. Há requisitos específicos que todo estudante precisa cumprir, como a entrega do TCC, a participação no Enade e, em muitos casos, a realização de um estágio obrigatório. Cada um desses passos é parte do processo que transforma conhecimento em diploma, e, claro, em oportunidades no mercado de trabalho. Vamos falar mais sobre isso a seguir!
Ciência de dados exige estágio obrigatório?
No caso da graduação em ciência de dados, a resposta é não. A obrigatoriedade do estágio varia conforme o projeto pedagógico de cada instituição de ensino. Segundo a Lei n.º 11.788/2008, que regulamenta os estágios no Brasil, em seu artigo 2º, o estágio pode ser obrigatório ou não, “conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.”
No entanto, mesmo não sendo uma exigência para obtenção do diploma, a realização de um estágio é altamente recomendada e você pode ter essa experiência através dos estágios não obrigatório que, inclusive, podem ser contabilizados na carga horária complementar, contribuindo para a sua formação prática.
Enade para ciência de dados
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma exigência do Ministério da Educação (MEC) para que o aluno possa colar grau e receber o diploma.
Ele avalia o aprendizado dos alunos e a qualidade dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior. Assim, ao final do curso, você será convocado para realizar a prova, que abrange conhecimentos gerais e específicos da sua área de formação. O desempenho dos estudantes é utilizado para calcular o Conceito Enade, um dos indicadores que medem a qualidade do curso e da instituição.
Embora sua nota no exame não vá impactar diretamente suas avaliações acadêmicas, participar do Enade é essencial. Sem a sua presença registrada no exame, não será possível concluir o curso.
TCC de ciência de dados
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é aquele famoso projeto final que todos têm que entregar antes de se formar, ou não, dependendo da instituição, já que nem sempre o TCC é obrigatório.
Segundo as diretrizes do MEC, algumas instituições oferecem a opção de um estágio supervisionado como alternativa ao TCC, ou até algum outro tipo de projeto a ser desenvolvido nos períodos finais. Ou seja, é importante conferir com a sua instituição se a monografia é uma exigência ou se você pode optar por outras formas de finalização do curso.
Quais são as possibilidades de especialização em ciência de dados?
Após se formar em ciência de dados, o profissional pode optar por diversas especializações para aprimorar suas habilidades e se tornar um especialista em alguma área específica.
Uma das opções mais procuradas é a Engenharia de Dados, que capacita o profissional a trabalhar na criação e manutenção de grandes sistemas de dados, estruturando e otimizando os processos de coleta, armazenamento e processamento.
Outra opção em alta é o MBA em Cibersegurança e Gestão de Risco, com foco na proteção de dados e sistemas, especialmente em um cenário de constantes ameaças virtuais, tornando-se especialistas em segurança da informação.
Por fim, para desenvolver soluções avançadas baseadas em IA e algoritmos de aprendizado de máquina, estando em uma das áreas mais inovadoras e de alta demanda no mercado de tecnologia, é ideal se especializar em Inteligência Artificial e Machine Learning. Essas especializações não só ampliam o conhecimento do profissional, mas também abrem portas para atuar em setores de grande crescimento.
Veja também: entenda os primeiros passos na graduação presencial da Unopar!
Por que cursar ciência de dados na Unopar?
Cursar ciência de dados na Unopar é a sua oportunidade para uma formação de qualidade, e com flexibilidade. A Unopar oferece o Tecnólogo em Ciência de Dados na modalidade EaD, permitindo que você complete sua graduação em apenas 5 semestres. Isso significa menos tempo de estudo e mais oportunidades no mercado, sem comprometer sua rotina.
Com uma infraestrutura moderna, acesso a plataformas online de alta performance e material didático atualizado, garantindo que o aprendizado seja completo e dinâmico. Você será acompanhado por profissionais altamente qualificados, prontos para te guiar ao longo do curso.
Outro grande diferencial da Unopar é sua parceria com a Anhanguera. Essa união fortalece ainda mais a oferta educacional, ampliando a troca de conhecimentos e as possibilidades de networking, dando aos alunos o respaldo de duas grandes marcas no cenário educacional.
Não perca tempo, inscreva-se para Ciência de Dados na Unopar!
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