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Vale a pena trabalhar como freelancer?

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O trabalho freelancer já era uma tendência. Mas, com a alta no desemprego, ocasionada pela pandemia, a alternativa se tornou, na verdade, a renda extra ou principal de muita gente! Em relação a esse tipo de atividade, algumas pessoas ficam na dúvida sobre a rotina e como trabalhar nesse formato.

Apesar de nem tudo ser um mar de rosas no dia a dia do freela (como também é carinhosamente chamado), muitos profissionais desenvolvem carreiras sólidas e com rendimentos maiores do que se estivessem atuando de carteira assinada, no regime CLT.

Sim, o que é ganho extra para uns acaba se tornando a única fonte de renda para outros. Em qualquer uma das situações, vale a pena estudar a possibilidade de investir na ideia. Por isso, nós da Unopar trouxemos um guia enxuto de como conseguir trabalhar como freelancer, suas vantagens e desafios. Vamos conferir?

O que é o trabalho freelancer?

Para entender o que faz um freelancer, é legal saber o que significa esse termo, que vem do inglês e quer dizer trabalhador autônomo. Ou seja, é o profissional que se “lança livremente” no mercado, oferecendo seus serviços a empresas ou pessoas em determinados períodos.

O trabalho freelancer é pautado por uma rotina independente, em que o próprio freela é seu patrão. Ele corre atrás dos seus clientes, sejam eles fixos ou rotativos, e gerencia sozinho todo o processo. Em geral, é um profissional mais atuante em áreas de tecnologia e comunicação, mas hoje temos oportunidades em diversos segmentos:

  • eventos;
  • fotografia;
  • design gráfico;
  • Arquitetura;
  • Jornalismo;
  • gestão de projetos;
  • Marketing Digital;
  • moda;
  • programação;
  • revisão;
  • tradução etc.

Basta ter o conhecimento necessário junto às ferramentas e recursos da área para exercer as melhores profissões de um jeito independente, seja qual for o seu setor de atuação.

Quais são as vantagens?

As vantagens de trabalhar como freelancer são bastante atrativas. Esse tipo de trabalho pode ser uma ótima opção para quem está desempregado, e é promissora sobretudo para quem se encaixa no perfil. Afinal, é preciso ter organização e muita disciplina ao atuar sem nenhuma supervisão ou liderança, não é mesmo? Aqui, você é quem manda na agenda do dia e na produtividade. Veja só!

Flexibilidade

A primeira maravilha do mundo do freela é a flexibilidade de horários. Isso porque você pode trabalhar como freelancer no período do dia que mais convém, de acordo com seu relógio biológico ou com seus outros compromissos.

Se sua produtividade é maior de manhã, por exemplo, dá para levantar bem cedinho e ter a tarde livre — ou, então, trabalhar à noite e poder ficar mais tempo na cama no dia seguinte. Também é possível encaixar aquela aula de inglês, sua rotina de estudos, um exercício físico e até mesmo passar um tempo com a família ou amigos sem tanta dificuldade.

A flexibilidade do freelancer também traz outras vantagens, quer ver só? Ficar no trânsito caótico não é mais um problema e você pode ir à farmácia, supermercado ou banco fora dos horários de pico, poupando um tempo enorme, que pode ser direcionado para investir melhor no seu bem-estar ou em projetos pessoais. Bom demais!

Networking

No início, a ideia pode parecer assustadora: como encontrar trabalho fora do mercado formal? Acontece que, hoje, a internet está cheia de oportunidades, com plataformas criadas justamente para unir clientes à procura de profissionais que oferecem seus serviços enquanto freelancers.

Esse mundo é uma enorme rede de contatos. Trabalhar como freelancer é uma maneira de construir um networking poderoso, principalmente se você manda bem no que faz. É aquela famosa indicação, sabe? Um cliente que gostou do seu serviço comenta com outra pessoa ou empresa e, assim, você consegue mais oportunidades — aumentando a renda, fortalecendo seu portfólio, ganhando experiência e se tornando autoridade no mercado.

Aprendizagem contínua

Outra vantagem do freelancer é que, como ele busca seus próprios clientes, não pode ficar acomodado. É preciso se atualizar sempre, de modo que ele entregue o melhor serviço, seguindo as últimas tendências da área e, claro, de forma inovadora e atrativa.

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Assim, ele não só adquire diferencial competitivo, como aperfeiçoa seu trabalho, tornando-se um profissional cada vez melhor. O mercado hoje pede justamente isso e, nem sempre, o trabalhador tradicional tem essa visão da necessidade da atualização constante. O freela, por outro lado, é movido por essa aprendizagem contínua, logo, nunca vai ficar obsoleto.

Quais são as desvantagens?

As vantagens são ótimas, mas nem tudo é perfeito. Trabalhar como freelancer também tem lá seus perrengues. Apesar de serem desvantagens, contudo, vale a pena encarar cada um desses aspectos como desafios a serem superados. Dê uma olhada nos principais!

Instabilidade financeira

Se o freelancer não trabalha, ele não recebe. Por isso, seu “salário” depende muito da produtividade e do número de clientes. Esse aspecto gera certa instabilidade no campo das finanças, o que pode ser bastante desafiador a quem não consegue se organizar nesse sentido.

Como o rendimento é variável, o freela precisa aprender sobre gestão de tempo e de finanças. Isso porque, se quiser ter férias ou 13º salário, por exemplo, ele mesmo é quem se planeja para isso. Outras desvantagens no campo financeiro são a dificuldade de comprovar renda e a inadimplência de alguns clientes.

Produtividade desafiadora

Toda a liberdade de fazer seus próprios horários pode se transformar em um pesadelo se você não tiver disciplina para manter a produtividade em dia. Por mais que não haja um chefe determinando seu expediente, você ainda precisa produzir com qualidade — afinal, é isso que define sua renda no final do mês!

Trabalhar como freelancer às vezes é um desafio por causa disso. Nem todo dia a pessoa está inspirada ou com aquela disposição avassaladora para realizar suas tarefas. Como a maioria investe no trabalho a distância em casa, ainda há o agravante das distrações domésticas, que podem sabotar a produtividade durante a semana.

Distanciamento social

Por falar em home office, ainda tem outro fator que pode ser visto como negativo para alguns. Quando escolhe trabalhar como freelancer, a pessoa tende a ficar mais sozinha, isolada em seu escritório. Não tem colega de baia para bater um papo, nem um happy your após o expediente, muito menos o amigo-secreto de fim de ano da empresa.

Em vez disso, o freela trabalha solo, na companhia dos seus equipamentos, de uma caneca de café ou do seu animalzinho de estimação. Se morar sozinho, o distanciamento social se agrava. Mas, pensando bem, essa galera já estava bem mais preparada para lidar com a quarentena, não é mesmo?

De que forma trabalhar como freelancer na prática?

Brincadeiras à parte, apesar das desvantagens, é totalmente possível se organizar para trabalhar como freelancer. Com consciência e responsabilidade, o profissional consegue se manter produtivo mesmo sem supervisão, podendo obter rendimentos até maiores do que se trabalhasse no regime CLT.

Para isso, é importante saber precificar corretamente os serviços, de modo que a divulgação seja de fato efetiva. Ao unir essas duas habilidades, o networking ganha força, trazendo visibilidade e mais clientes. Com o preço justo, sem colocar sua atuação como sinônimo de mão de obra barata no mercado, as pessoas vão identificar o custo-benefício que é contratar você.

Que tal ser freelancer durante a graduação?

Além do mais, na prática, o freela pode conciliar o trabalho com os estudos, sem prejudicar sua jornada profissional rumo à carreira dos sonhos. Com a flexibilidade mencionada, dá para se atualizar com cursos e até ganhar dinheiro na faculdade.

Mais que dinheiro, ao trabalhar como freelancer você pode conseguir contatos valiosos e experiência na sua área, mesmo durante a graduação. Isso ajuda demais na hora de dar voos maiores depois da conquista do diploma.

E aí, gostou da ideia? Aqui na Unopar, a gente ensina e mostra como faz. Se deseja atuar como freelancer, temos algumas opções de renda extra para quem quer trabalhar em casa!

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