Pilates e Fisioterapia: qual a relação entre os dois?

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Quando o assunto é saúde do corpo e da mente, saiba que a prática de atividades físicas é o melhor remédio. Da mesma forma, os exercícios podem ajudar a recuperar a vitalidade fragilizada. Por isso, Pilates e Fisioterapia têm tudo a ver!

Em primeiro lugar, de acordo com a legislação brasileira, somente podem ser instrutores de Pilates os fisioterapeutas e educadores físicos. Com essa formação acadêmica, os profissionais terão o conhecimento necessário para garantir a segurança dos alunos e pacientes na condução dos melhores exercícios, de acordo com a necessidade de cada indivíduo, incluindo quem está em reabilitação da mobilidade.

Então, se você tem interesse no Bacharelado em Fisioterapia, certamente vai gostar de entender qual é a relação entre Pilates e essa carreira. Acompanhe este artigo até final!

O que é Pilates?

Pilates é um método de exercícios realizados com acessórios e equipamentos, ou apenas com o movimento corporal, para promover força, estabilidade e flexibilidade. Foi desenvolvido pelo enfermeiro alemão Joseph Pilates durante a década de 1920, e ganhou a atenção do mundo especialmente após a Segunda Guerra Mundial.

Indicada para a maioria das pessoas, a técnica cultiva a consciência corporal para apoiar os movimentos diários, a partir do fortalecimento dos músculos centrais para melhorar a postura e o equilíbrio.

Esses músculos “poderosos” incluem glúteos, quadris, assoalho pélvico e parte inferior das costas. Assim como em Ioga, o Método Pilates estimula a respiração profunda e consciente. 

Inicialmente, o Pilates ficou muito popular entre os dançarinos. Com o passar do tempo, muitos viram que a prática oferece benefícios a pessoas de todas as idades níveis de habilidade e preparo físico.

Joseph Pilates primeiro chamou seu método de Contrologia: ele se referiu a isso como “a coordenação completa de corpo, mente e espírito”. Por esse motivo, os exercícios de movimento do Pilates são realizados com total atenção e controle.

Essa forma permite que o corpo e a mente se unam, trazendo o maior ganho possível a cada exercício.

Princípios do Pilates

Os princípios do Pilates são conceitos-chave usados ​​para integrar o corpo à mente. Eles resumem a filosofia do método e são essenciais para obter o máximo de cada exercício. Veja, resumidamente, o que significam.

Centralização

Esta é a prática de trazer a sua consciência para o centro do seu corpo –– a área entre as costelas inferiores e o osso púbico. Essa região central alimenta todos os exercícios.

Concentração

Ao focar cada exercício com toda a atenção, você obterá resultados máximos nos movimentos.

Controle

O controle muscular completo requer movimento consciente e coordenado em cada exercício.

Precisão

O movimento deve ser preciso e sustentado. Isso significa que cada parte do corpo precisa estar posicionada adequadamente com foco na região do núcleo.

Respiração

Os exercícios de Pilates são coordenados com a respiração, como forma potencializar os benefícios e ajudar na manutenção do foco.

Fluxo

Fluidez, graça e facilidade são aplicadas aos movimentos. A ideia é que a energia de um exercício realizado a partir da “casa de força” central conecte cada parte do corpo para se mover em um único movimento fluido.

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Os tipos de Pilates

Existem duas formas básicas de Pilates:

  • Pilates no solo (em esteira): exercícios realizados no chão usando a gravidade e seu próprio peso corporal para fornecer resistência, melhorar a postura, equilíbrio e coordenação.
  • Pilates em equipamentos: inclui aparelhos específicos que funcionam contra a resistência com molas e/ou carros móveis que você empurra e puxa ao longo de seus trilhos. Algumas formas incluem pesos (como halteres) e outros tipos de pequenos equipamentos que oferecem resistência aos músculos.

Materiais usados no Pilates

Equipamentos portáteis de Pilates incluem esteiras, círculos mágicos, bolas, pesos, molas e faixas de resistência. Já os aparelhos são reformador, cadeira, torre, barril e o Cadillac (todas essas estruturas são feitas de madeira, aço, molas e fitas).

Os estúdios de Pilates e clínicas de Fisioterapia podem conter tanto e equipamentos portáteis quanto aparelhos. Por falar no assunto, que tal conferir os principais materiais de Fisioterapia que você usará na faculdade?

Como o Pilates pode ajudar pacientes em Fisioterapia?

Apesar de na História da Fisioterapia o trabalho do profissional estar diretamente ligado ao tratamento de doenças da mobilidade ou recuperação de traumas físicos, sabemos que muitas das áreas da Fisioterapia atuam em um trabalho coordenado de fortalecimento muscular e uso consciente do corpo. 

Com isso, é uma forma amplamente utilizada em ambientes de reabilitação. Para quem precisa recuperar a mobilidade do corpo, o método serve como terapia principal ou complementar ― associada a outras formas de tratamento. Logo, você facilmente encontrará fisioterapeutas que dão aula de Pilates em estúdios especializados.

Aqui, listamos vários benefícios do Pilates para pessoas em Fisioterapia, que também se estendem a praticantes em geral:

  • aumento da flexibilidade e do tônus ​​muscular, sobretudo no abdômen, parte inferior das costas, quadris e nádegas (músculos centrais do corpo);
  • controle muscular aprimorado das costas e membros;
  • maior estabilização da coluna;
  • melhorias na postura;
  • reabilitação ou prevenção de lesões musculares, esqueléticas, articulares e espinhais;
  • melhor coordenação física e equilíbrio;
  • relaxamento de pontos de tensão nos ombros, pescoço e parte superior das costas;
  • aumento da capacidade pulmonar e circulação sanguínea;
  • aumento da consciência corporal;
  • redução de estresse.

Entenda mais sobre procedimentos fisioterápicos e possibilidades de atuação profissional neste outro post com tudo sobre Fisioterapia!

Quando o fisioterapeuta pode indicar essa prática?

O Pilates Clínico, como é chamado na Fisioterapia, faz parte das práticas cinesioterapêuticas e mecanoterapêuticas. Visa ao tratamento de lesões musculoesqueléticas, mais especificamente, mas também pode se associar a outras áreas como a Fisioterapia Neurológica.

Seja qual for o caso, para indicar esse recurso, o fisioterapeuta deve identificar o tipo de postura, estabelecer o mecanismo da lesão, entender como é a vida do paciente (objetivos pessoais e profissionais, por exemplo) e, assim, descobrir quais exercícios seriam mais benéficos para ele.

A prática do Pilates em Fisioterapia pode beneficiar diretamente os seguintes grupos:

  • pacientes com problemas de coluna ou dores nas costas;
  • pacientes com Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Doenças Osteomusculares (DORT);
  • grávidas, no pré e pós-natal;
  • atletas, dançarinos e músicos;
  • amputados e convalescentes de AVC (Acidente Vascular Cerebral);
  • idosos com perda natural da mobilidade;
  • crianças com problemas posturais.

Como me especializar em Pilates?

Para se tornar instrutor de Pilates, o primeiro passo é escolher a área de Educação Física ou Fisioterapia. Caso seu interesse seja o Pilates Clínico, a formação de fisioterapeuta é a indicada.

De qualquer forma, sua capacitação deve ser completa, a começar pela faculdade, a fim de que você consiga maior profundidade nos conhecimentos e técnica profissional. Após a conclusão do curso universitário, é preciso se especializar na área e receber uma certificação de entidade registrada.

Com esses títulos, você poderá atuar profissionalmente em clínicas de reabilitação, estúdios ou atendendo a grupos de pessoas por conta própria.

Ao escolher a Unopar para a sua formação, você conta com benefícios exclusivos, como a Aula Destaque e o Canal Conecta. Isso sem falar no ensino atualizado, infraestrutura completa e professores altamente capacitados.

Escolha a sua área da Fisioterapia!

Como você viu, a relação entre Pilates e Fisioterapia é simples: são áreas que se complementam e têm alta demanda no mercado de trabalho! Já pensou reunir esses conhecimentos em seu trabalho? Então, se você se interessou pela área, não perca mais tempo. Inscreva-se agora no vestibular da Unopar!

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