Nos últimos anos, o tema inclusão social passou a ser um tópico amplamente discutido na mídia e nas rodas de conversa de todo o mundo. No Brasil, a situação não é diferente e é cada vez mais comum entrarmos em discussões sobre esse assunto nos diferentes contextos, o que também é válido para a área da educação.
Por muitas décadas, o acesso ao ensino superior no país foi reservado apenas àqueles que tinham maiores condições financeiras. Assim, esse ponto da educação era extremamente elitista e até mesmo racista. Felizmente, políticas de inclusão foram, pouco a pouco, mudando essa realidade. O surgimento de novas metodologias de ensino também contribuiu para uma alteração nesse cenário.
Mas, afinal, qual é o contexto da educação inclusiva no Brasil? Ela é uma realidade ou ainda se encontra apenas na teoria? Quais são os caminhos mais inclusivos para entrar na faculdade? A seguir, responderemos essas e outras perguntas. Boa leitura!
O que é educação inclusiva?
Para compreendermos o que é uma educação inclusiva, precisamos entender o significado do termo “inclusão”. A palavra nos remete à ideia de adicionar algo, fazer com que uma coisa se junte com a outra e, assim, passe a ser uma só, a pertencer. Dito isso, fica fácil trazer o conceito para o ensino.
Entre as características da educação inclusiva, está o fato de ela possibilitar a igualdade entre pessoas de diferentes grupos, fazendo com que elas se unam e, assim, tenham as mesmas oportunidades de aprendizado. Esse termo pode ser utilizado em diferentes contextos, como a vulnerabilidade social, a deficiência física e intelectual, a disparidade entre homens e mulheres, etc.
Qual é a realidade da educação inclusiva no Brasil?
Por muitos anos, como mencionado anteriormente, a educação no Brasil pertenceu a apenas um grupo seleto de pessoas. No entanto, com a criação de alguns programas e a ampliação das políticas de cotas, esse cenário começou a tomar outra forma.
A educação inclusiva na faculdade é um dos melhores exemplos disso. Nas faculdades federais, alunos de baixa renda já representam 70% dos matriculados. Já nas instituições particulares, o número teve um crescimento de 20% em apenas 5 anos, de acordo com um levantamento divulgado em 2017.
Além disso, o número de estudantes com necessidades especiais no ensino médio também cresceu mais de 30%, de acordo com dados do Inep. O mesmo órgão nos mostra que as mulheres já são maioria na educação superior do país. Essas são ótimas notícias, não é mesmo?
Quais são os programas que contribuem para esse cenário otimista?
Agora, veremos algumas opções de programas governamentais que fizeram — e fazem — toda a diferença na atual revolução da educação. Veja as estratégias que possibilitam a inclusão do aluno em situação de vulnerabilidade financeira.
Prouni
O Prouni foi uma estratégia do governo federal criada para a concessão de bolsas (que podem ser de 50% a 100%) para estudantes de baixa renda. Ele atende exclusivamente àqueles que não podem arcar com os custos de um ensino superior.
O melhor de tudo isso é que é possível fazer uso do Prouni EAD aqui na Unopar. As bolsas desse programa também abrangem aqueles que desejam fazer cursos nas modalidades semipresencial e 100% online, tornando a educação ainda mais inclusiva.
FIES
Além do Prouni, não podemos deixar de mencionar toda a relevância do FIES para a educação inclusiva. Ele possibilita o parcelamento dos encargos educacionais no ensino particular. E pode ser utilizado até mesmo para parcelar o que restou do Prouni, caso o aluno não consiga a bolsa integral.
Assim como o Prouni, também não é possível fazer uso do FIES em curso semipresencial. O FIES EAD na forma 100% ainda não é algo contemplado pelo programa.
Além desses, podemos mencionar o Sisu, que tem uma importância relevante para esse contexto. No entanto, ele é extremamente concorrido e o acesso não é reservado apenas aos estudantes de baixa renda.
Sendo assim, no Sisu, a maioria das vagas é destinada aos estudantes com melhores condições financeiras, que se beneficiaram com uma educação privilegiada e têm acesso a estratégias que facilitam o seu ingresso em faculdades públicas. Além disso, o Sisu não tem EAD, o que dificulta ainda mais a inclusão, como falaremos a seguir.
Como o ensino EAD contribui para a inclusão na educação?
O ensino a distância se tornou uma grande tendência ao redor do mundo desde bem antes do contexto da pandemia de 2020. Esse problema mundial, no entanto, demonstrou ainda mais toda a relevância da inclusão da tecnologia nos processos educacionais. E isso não é tudo: o EAD também tem um grande impacto na construção de uma educação inclusiva.
Muitos alunos de camadas mais carentes da população precisam conciliar trabalho e estudo, por isso, acabavam abrindo mão do último item. Com o EAD, não é mais necessário: é possível fazer os dois de maneira simultânea, sem a necessidade de escolher entre um e outro!
Qual é o papel da Unopar em todo esse contexto?
A Unopar é uma instituição referência em ensino a distância. Temos um papel importante no contexto inclusivo da educação, já que oferecemos vários cursos na modalidade EAD, incluindo o curso de Educação Especial –– nova licenciatura voltada à formação de profissionais de educação inclusiva. Todos os nossos cursos contam com a infraestrutura necessária para que você atinja todo o seu potencial!
Além disso, disponibilizamos muitas bolsas e descontos, várias formas de ingresso e nos preocupamos com a sua inclusão no mercado de trabalho. Por isso, temos parceria com o Canal Conecta, que o aproxima de boas vagas de emprego e estágio. Ainda contamos com um corpo docente conceituado e muitas atividades complementares que engrandecerão o seu currículo.
Agora que você já conhece melhor o panorama da educação inclusiva no Brasil e percebeu que essa é uma história que ainda está sendo escrita, não perca tempo: faça parte dessa revolução! Conheça as formas de ingresso para uma faculdade e comece o seu curso superior o quanto antes!
E para que esperar, não é mesmo? Dê o primeiro passo nesse momento: se inscreva para o vestibular online da Unopar e seja um dos próximos estudantes a obterem o tão sonhado diploma de uma graduação de excelência!
*Sujeito a alteração
