5 mulheres da área da ciência para inspirar sua carreira

mulheres que trabalham com ciências

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Muitas lutas foram e ainda são travadas para que a gente possa ver mulheres de sucesso no mercado de trabalho atual. Quando se trata do mundo científico, então, a desigualdade fala mais alto — ao mesmo tempo em que o público feminino é maioria no ensino superior, as mulheres na ciência representam apenas 28% dos pesquisadores pelo mundo, segundo a Unesco.

Foi pensando nisso que a organização, junto da ONU Mulheres, declarou o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11 de fevereiro) para promover a participação feminina no campo da ciência. Mesmo em meio a uma área tão competitiva e ainda machista, contudo, há várias mulheres para se inspirar.

A seguir, você vai conhecer 5 mulheres de sucesso brasileiras que se destacaram no meio científico. Confira o que preparamos sobre elas e se inspire para construir sua carreira.

São histórias incríveis de mulheres na ciência que trabalharam (e trabalham) incansavelmente pelos seus ideais e por representatividade. Vamos lá?

Bertha Lutz

Uma das maiores biólogas da história do Brasil, Bertha nasceu em 1984, filha da enfermeira inglesa Amy Bruce Lee e do médico Adolfo Lutz. Ela se formou em Ciências Naturais na Universidade de Paris, como zoóloga, especialista no estudo de anfíbios.

Além de ter uma vida profissional vanguardista na ciência, ela se dedicou à luta pelos direitos da mulher, assumindo um cargo no funcionalismo em 1909, no Rio de Janeiro, até então vedado ao público feminino.

A causa sufragista fez com que Bertha também estudasse Direito. Assim, ela conseguiu atuar de forma ativa no processo de aprovação do voto feminino no Brasil, que aconteceu em 1932. Em 1945, participou da Conferência de São Francisco, responsável pela criação da ONU.

Marcelle Soares Santos

É no laboratório especializado em física de partículas de alta energia do Departamento de Energia dos Estados Unidos que Marcelle pesquisa energia escura e ondas gravitacionais. Esse talento nasceu em Vitória (ES) e se formou em Física.

A cientista e pesquisadora fez mestrado e doutorado em Astronomia e, desde então, é a única brasileira que coordena a pesquisa complementar à descoberta de ondas gravitacionais, em um grupo de 16 líderes. A teoria trabalhada por ela venceu o prêmio Nobel de Física de 2017.

A brasileira leciona na Universidade Brandeis, em Boston (EUA) e já foi escolhida como uma das melhores jovens cientistas atuais, pela Fundação Alfred P. Sloan. Apesar de ser uma área ainda dominada por homens, Marcelle Soares tem mostrado que a Física também é para mulheres!

Márcia Barbosa

Mais uma física em nossa lista, Márcia Barbosa é especializada em estruturas moleculares complexas da água. Basicamente, ela estuda as anomalias dessas moléculas a fim de buscar soluções para a escassez de água doce. Devido à notoriedade da sua pesquisa, ela recebeu o Prêmio L’Oréal-Unesco para Mulheres na Ciência, em 2013.

Assim como na maioria dos casos, Márcia divide a ciência com a luta pela igualdade das mulheres, sobretudo na sua área de atuação. Já escreveu diversos artigos sobre gênero na ciência e organizou várias conferências que tratam do assunto.

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Vale ressaltar que ela é, de acordo com a Forbes Brasil, uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil.

A cientista também foi mencionada na publicação da ONU Mulher como uma das 7 cientistas mulheres que moldaram o mundo. Márcia, que é doutora em Física e diretora da Academia Brasileira de Ciências, está ao lado de ninguém menos que Marie Curie nessa lista –– a física e química que estudou a radioatividade e estabeleceu a base da ciência nuclear moderna.

Mayana Zatz

A bióloga molecular e geneticista brasileira é outro talento que merece destaque em nossa lista. Grande parte da sua carreira acadêmica foi construída na Universidade de São Paulo (USP), da graduação à atuação como professora. Ela fez pós-doutorado na Universidade da Califórnia e retornou ao Brasil para contribuir com seus estudos por aqui.

Mayana é uma profissional de sucesso: pesquisa a genética humana, mais especificamente as distrofias musculares progressivas. Ela foi uma das primeiras pessoas no meio científico a localizar um gene que está relacionado com determinado tipo de distrofia — a exemplo da rara síndrome de Knobloch. É também uma ativista firme na luta pelas políticas públicas a favor da ciência em nosso país.

Graziela Maciel Barroso

Autodidata, Graziela Maciel Barroso foi a primeira naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Por meio de um concurso público, ela começou a trabalhar na instituição, em 1946, formando-se depois em História Natural, pelo então curso de Biologia da Universidade do Estado da Guanabara. Vale destacar que recebeu seu diploma aos 47 anos e conseguiu terminar os estudos aos 60, quando defendeu sua tese de doutorado.

É conhecida como a Primeira Dama da Botânica Brasileira e considerada a maior taxonomista de plantas do país. Sua trajetória acadêmica nos mostra a dificuldade da mulher no acesso aos estudos naquela época. Mas o ingresso tardio não a poupou de contribuir de uma forma brilhante com a Biologia brasileira: ela é uma referência na área sistemática e identificou pelo menos 30 espécies e 2 gêneros de plantas.

Sua relevância fez com que se tornasse professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Federal de Pernambuco (UFPE), da Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Foi a única brasileira a ser condecorada com a medalha Millenium Botany Award, nos Estados Unidos.

Como fazer parte das mulheres de sucesso no mercado de trabalho atual?

Nossas mulheres na ciência mostram como a determinação e a paixão pelo conhecimento abrem caminhos valiosos, permitindo o alcance do sucesso. Todas têm em comum a garra feminina e a preocupação em fazer do meio científico um lugar para todos, no Brasil e no mundo.

Bertha Lutz e Graziela Maciel Barroso não tiveram a oportunidade de vivenciar o universo EAD, por exemplo. Entretanto, certamente avançariam ainda mais com suas lutas e pesquisas tendo o auxílio do domínio da tecnologia, como as mulheres no mercado de trabalho têm hoje.

Se você gostou de conhecer todos estes nomes relevantes, deve ter notado também que cada uma dessas mulheres na ciência priorizaram os estudos e o ensino superior. A inspiração vinda de suas carreiras aponta para a importância de superar os desafios sociais e de gênero e, por meio de disciplina, foco e motivação, conquistar seu espaço de direito, independentemente da área escolhida.

Atualmente as mulheres têm mais oportunidades na educação — tornando-se maioria no ensino superior — e contam com instituições de ensino de qualidade, que oferecem cada vez mais praticidade, tecnologia e flexibilidade. Assim, podem conquistar um diploma e seguir a carreira que desejarem. Essa é uma grande conquista feminina, não é mesmo?

Por outro lado, é preciso utilizar essa realidade como impulso para alcançar mais protagonismo na ciência, por meio de maior representatividade no mercado. Aqui na Unopar, oferecemos aos estudantes acesso exclusivo ao Canal Conecta, um portal que reúne as melhores vagas de estágio e emprego. Assim, é possível fazer com que as mulheres na ciência estejam presentes não apenas na academia, mas no mercado e nas posições de liderança em pesquisas no Brasil e no mundo.

E aí, gostou de conhecer estas mulheres de sucesso na ciência? A lista não para por aí: veja também outras mulheres empreendedoras que vão inspirar você a abrir o seu negócio!

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