O curso técnico em Recursos Humanos ainda é valorizado? Entenda aqui!

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No passado, o curso técnico era uma opção interessante para quem queria fazer Gestão de Recursos Humanos, porque permitia um ingresso rápido no mercado de trabalho. No entanto, com o surgimento das graduações tecnológicas, ele já não é mais a principal formação nesse modelo. Você pode até perder empregabilidade se não ficar atento.

A diferença entre os cursos não está apenas no título conferido ao final — embora o diploma de nível superior tenha um grande impacto nos salários. O Tecnólogo é compatível com a evolução do setor, que deixou de lidar apenas com questões burocráticas e hoje é responsável por recrutar, manter e desenvolver talentos.

Para entender por que o melhor caminho é o ensino superior, continue a leitura deste conteúdo. Explicamos o mercado de RH e as diferenças entre ter o curso técnico e o Tecnológico no currículo!

As formações têm duração muito próximas

O primeiro motivo para o curso técnico em Recursos Humanos já não ser tão valorizado é que o Tecnólogo também tem uma duração curta: 2 anos. Nesse período, embora a carga horária seja mais elevada na faculdade, as modalidades flexíveis (como ensino a distância, seja 100% online ou semipresencial) tornam a graduação acessível mesmo para quem trabalha e estuda.

Na Unopar, as aulas, materiais e tarefas ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizado para serem consultadas pelo aluno. No caso do curso online, tudo será visto a distância, enquanto o semipresencial possibilita a frequência o polo de 1 a 3 vezes na semana.

A consequência é que a diferença de esforço necessário entre a formação de nível médio e superior se torna pequena — e vale a pena cumprir um pouco mais de horas semanais para conquistar um diploma. Você também pode ver essa proximidade nos preços do curso de gestão de RH, uma vez que o EAD tem um excelente custo-benefício.

A graduação permite dar continuidade aos estudos

Uma segunda vantagem de realizar uma graduação é ter acesso aos cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado. Segundo pesquisa da Catho, essas formações aumentam os salários em até 118% ao longo da carreira.

Os cursos de pós-graduação são um diferencial para receber promoções internas e alcançar cargos de chefia. Dentro de uma organização, quanto mais elevada é posição, mais escassas são as oportunidades. O diploma permite que você dê continuidade aos estudos para construir diferenciais no currículo.

Normalmente, os profissionais de nível superior podem optar por um perfil mais técnico, aprofundando-se em questões como benefícios, recrutamento, treinamento etc., ou seguirem para posições de gestão, como supervisor e gerente. E o estudo depois da faculdade tem um papel central nessa evolução.

O diploma oferece melhores opções de carreira

As desvantagens do profissional de nível médio também se relacionam com a perspectiva de crescimento. Além de apenas o curso superior dar acesso às pós-graduações, o que faz o técnico de Recurso Humanos não muda ao longo da carreira em RH.

À primeira vista, não há um plano de carreira para o técnico, com diferentes degraus a serem alcançados. Por exemplo, o analista de RH pode sair de júnior para pleno e de pleno para sênior, enquanto o técnico mantém a função inicial, geralmente ligada às tarefas operacionais do setor.

Além disso, ao obter o diploma de Tecnólogo, você pode fazer todas as funções do técnico, enquanto o contrário não é verdadeiro. Quando o graduado assume uma função desse tipo, além de tudo, os salários são 12,4% superiores (segundo a pesquisa da Catho citada no tópico anterior).

A competição também não é favorável para as posições mais altas, como supervisor, coordenador, gerente e diretor. Além da pós-graduação ser um diferencial, o técnico não tem uma base tão forte em gestão e estratégia, como no curso superior de Gestão de RH.

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Os salários e empregabilidade do técnico são mais baixos

A desvalorização do técnico em Recursos Humanos pode ser vista nos salários, comparando-se o profissional de nível superior e médio. A Pesquisa Salarial da Catho, por exemplo, mostra uma média de R$ 2.472* para ele contra R$ 3.515,58* do analista de RH pleno.

Além disso, as funções elevadas tanto da carreira mais especializada como da área de gestão apresentam excelentes ganhos:

  • analista sênior — R$ 5.307,34*;
  • especialista de RH — R$ 6.565,89*;
  • supervisor — R$ 5.705,63*;
  • coordenador — R$ 6.055,18*;
  • gerente — R$ 7.897,02*;
  • diretor — R$ 22.178,08*.

O diploma também é importante para empregabilidade. Segundo levantamento do IBGE do 2º trimestre de 2020, o desemprego entre os profissionais de nível médio está em 15,3%, enquanto nos graduados os valores são de 6,4%, ou seja, menos da metade.

A faculdade é importante para construir networking profissional

Outra característica das graduações são as oportunidades para formar uma rede de contatos profissionais. As instituições de ensino superior funcionam como comunidades, em que o aluno se relaciona com colegas e professores. O estudante também tem alternativas para vivenciar o mercado, como estágios e eventos da área.

Na Unopar, além das ferramentas de interação no ambiente virtual e nas aulas presenciais, o aluno tem acesso exclusivo a um portal de empregabilidade: o Canal Conecta. Nele, é possível concorrer em processos seletivos para estágio e emprego, em empresas de diferentes portes e ramos de atividade. Logo, os futuros gestores de RH aproximam-se dos contratantes.

Nesse sentido, uma das desvantagens do técnico em Recursos Humanos é não ter essas oportunidades ao longo da formação. Logo, não constroem um networking tão forte como aquele realizado na faculdade.

O setor de Recursos Humanos sofreu mudanças nos últimos anos

Por fim, é importante destacar que o papel do técnico de Recursos Humanos está sendo reduzido nas empresas. Isso porque o RH é uma das áreas que mais recebeu contribuições da Transformação Digital, reduzindo-se a importância de pessoas com perfil operacional e voltado para as tarefas repetitivas.

O que faz o profissional de Recursos Humanos hoje está muito relacionado com ajudar as empresas em suas estratégias de negócios. É por meio do RH que as organizações conseguem pessoas qualificadas, e elas se tornam engajadas, motivadas e produtivas no trabalho, gerando valor para o empreendimento.

Não por acaso, os assuntos do momento são as estratégias para tornar a organização mais atraente para os talentos. Igualmente, os gestores de RH se preocupam com a criação de ambientes de trabalho que façam essas pessoas querem dar o máximo. Afinal, tais questões impactam diretamente os resultados organizacionais.

Nesse sentido, podemos resumir os motivos pelos quais o técnico já não é mais tão valorizado nas empresas:

  • o graduado pode realizar todas as tarefas do técnico;
  • as formações de nível superior e médio têm duração parecida;
  • os salários do graduado são mais elevados;
  • o desemprego é menor entre os graduados;
  • o curso superior vai além das questões operacionais;
  • o diploma dá aceso às pós-graduações;
  • a tecnologia reduziu a demanda por técnicos.

A mudança de um setor burocrático para uma área estratégica privilegia os profissionais que realizam o curso superior de Gestão de Pessoas. O Tecnólogo é uma qualificação mais aderente às características e tendências do setor, pois aborda os assuntos da disciplina a partir da visão estratégica, e não apenas operacional.

Então, se você quer se destacar no mercado e ser competitivo, o melhor é priorizar uma formação de nível superior, que soma o impacto imediato do diploma com a possibilidade de continuar os estudos.

Para conhecer as condições e dar os primeiros passos na carreira, acesse a página do vestibular e faça a inscrição no curso superior de Gestão de RH aqui na Unopar!

*Sujeito a alteração

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